Comentários Sobre As Testemunhas Do Livro De Mórmon: Uma Resposta, A Jerald E Sandra Tanner, Matthew Roper



Traduzido por Expedito J. Noronha

Reedição da Revista de Estudos do Livro de Mórmon 2/2 Outono de 1993: 164-193.

Extrato: Críticos do Livro de Mórmon freqüentemente clamam que algumas das testemunhas do Livro de Mórmon mais tarde duvidaram ou negaram seu testemunho do Livro de Mórmon. Eles também afirmam que as atividades das Três Testemunhas enquanto estiveram fora da Igreja lançam dúvidas sobre a confiabilidade de seu testemunho escrito anteriormente. Reviso evidências contra esses clamores e também discuto questões que podem constituir um testemunho do Livro de Mórmon e se as Testemunhas jamais duvidaram ou negaram seu testemunho do Livro de Mórmon. Evidências para descrença futura no Livro de Mórmon são examinadas e achadas serem não persuasivas. Uma miscelânea de várias questões relacionadas às críticas feitas por Jerald e Sandra Tanner sobre o Livro de Mórmon estão também detalhadas.

A revisão do Livro de Mórmon procedida no ano passado provocou rápidos mas interessantes comentários por parte dos anti-mórmons Jerald e Sandra Tanner, cujo livro foi objeto de revisão. 1 Na ocasião chamei a atenção dos Tanners por ignorarem réplicas competentes a suas críticas das testemunhas do Livro de Mórmon. 2 Infelizmente os recentes comentários dos Tanners a respeito das Três Testemunhas do Livro de Mórmon pecam pela mesma razão. E mais ainda, enquanto esses comentários são destituídos de mérito histórico, eles proporcionam excelente oportnidade de discutirmos vários debates relacionados às Testemunhas, que são significativos à luz de seus testemunhos do Livro de Mórmon.

Testemunhos não-Oficiais do Livro de Mórmon

O ano passado dei com uma edição na qual constava a maneira distorcida com que os Tanners usaram uma citação de Brigham Young.3 Algumas das testemunhas do Livro de Mórmon, que manusearam as placas e conversaram com o anjo de Deus foram mais tarde deixadas para duvidar e desacreditar que eles jamais viram um anjo. Um dos membros do Quorum dos Doze - um homem jovem e cheio de fé e boas obras, orou e a visão de sua mente foi aberta, e o anjo de Deus veio e colocou as placas diante dele, e ele as viu e pegou-as, e viu o anjo, e conversou com ele tal como conversaria com um de seus amigos; mas depois de tudo isso, ele foi deixado para duvidar, e mergulhou em apostasia (sic), e continuou a contender contra esse trabalho. Existem centenas nas mesmas condições.4

Primeiramente percebi que os Tanners tinham citado apenas a primeira frase da declaração, dando impressão distorcida de que o Presidente Young tinha se referido às onze testemunhas oficiais do Livro de Mórmon, quando, de fato, a frase seguinte explica que ele estava se referindo a um membro do Quorum dos Doze. Nenhuma das onze testemunhas do Livro de Mórmon foi membro do Quorum dos Doze. 5

Os Tanners agora clamam que a declaração mostra que Young sentiu que "duas ou mais das (três) testemunhas tinham caído em descrença"6 Mas isso ignora outras declarações feitas por Brigham Young que afirma que as Testemunhas foram sempre fiéis a seu testemunho do Livro de Mórmon, mesmo depois de haverem deixado a Igreja. "Martins Harris declarou, diante de Deus e anjos, que ele havia visto anjos. Ele apostatou? Sim, embora ele diga que o Livro de Mórmon é verdadeiro. Oliver Cowdery também deixou a Igreja, mas jamais negou o Livro de Mórmon, nem mesmo nos dias de maior iniquidade que ele viu." Abundantes provas de entrevistas e correspondência pessoal mostram que David Whitmer devotou-se firmemente a seu testemunho do Livro de Mórmon e jamais duvidou da realidade do anjo e das placas, 8 um fato que foi reconhecido pelos primeiros líderes Mórmons. 9 A declaração de Brigham não se refere às Oito Testemunhas tão pouco, uma vez que eles somente viram e manusearam as placas, enquanto que os duvidosos em questão desacreditaram "haverem jamais visto um anjo." Isto torna o clamor dos Tanners de que Brigham tinha se referido aos onze, difícil de sustentar.

Os Tanners, entretanto, argumentam que a declaração de Brigham Young se refere a "diferentes casos de apostasia. Em primeiro lugar ele falou de algumas testemunhas do Livro de Mórmon tendo dúvidas e descrença com relação às placas de ouro das quais o Livro de Mórmon foi supostamente traduzido e também com relação ao anjo que lhes mostrou as placas. O Presidente Young então clamou que um membro do Quorum dos Doze também tinha tido uma experiência na qual 'um anjo de Deus veio e colocou as placas diante dele'." 10

Novamente, todavia, a explicação dos Tanners não traduz exatamente o que Brigham Young disse. Ele não afirmou que algumas das Três ou Oito Testemunhas duvidaram que tenham visto e tocado nas placas, mas apenas falou de "algumas" testemunhas não identificadas do Livro de Mórmon que duvidavam e desacreditavam que eles "tenham visto um anjo". Além do mais, a palavra "também" não faz parte da declaração de Brigham Young. 11 Consequentemente, a frase "algumas das testemunhas" na primeira sentença necessita apenas da inclusão do jovem membro dos Doze e um outro indivíduo não identificado, e não uma das onze testemunhas oficiais, como os Tanners clamam. Finalmente, o Presidente Young compara esses duvidosos às "centenas de outros não identificados nas mesmas condições" de descrença. Se intencionalmente ou não, por enfatizar somente a primeira frase do parágrafo, os Tanners de fato perpetuam uma interpretação equivocada e incorreta da declaração de Brigham Young, uma interpretação que tem pouca ou nenhuma base histórica.

Os Tanners insistem que quando Brigham Young fala de "testemunhas" do Livro de Mórmon, ele só pode estar a se referir às Três ou às Oito Testemunhas. 12 Entretanto, essa interpretação só faz sentido se o uso do termo por Brigham Young e seus contemporâneos for exclusivo das onze [ testemunhas ] oficiais. Enquanto Brigham Young claramente reconhece o único chamado das Três e Oito Testemunhas do Livro de Mórmon, ele e seus contemporâneos poderiam também usar o termo testemunho no contexto do Livro de Mórmon para designar um grupo mais amplo de indivíduos. "Quantas testemunhas tem o Livro de Mórmon?" ele certa vez perguntou. "Centenas e milhares estão vivendo sobre a terra, que testificam de sua veracidade." 13 "Além dos testemunhos dessas doze testemunhas, centenas e milhares têm recebido um testemunho individual dos céus, e quem pode contestá-los?" 14 Em outras palavras, de acordo com Brigham Young, qualquer que pode testificar que o Livro de Mórmon é verdadeiro, em um sentido real, é uma testemunha do Livro de Mórmon. Isso incluiria todos aqueles que testificam sob uma variedade de experiências - aqueles que viram anjos, viram ou tocaram as placas, ouviram a voz de Deus, tiveram visões, sonhos, ou aqueles que simplesmente oraram e receberam um testemunho do Espirito Santo testificando ser ele verdadeiro. 15 Assim, o termo testemunha não necessita de limitação a onze testemunhas oficiais. Não obstante, o contexto da declaração de Brigham Young alude a "alguns, isto é, pelo menos duas dentro do grupo de testemunhas do Livro de Mórmon que "tocaram as placas e conversaram com o anjo de Deus". Assim sendo Brigham Young está falando daquelas testemunhas que podiam testificar de anjos, placas, ou ambos. Exemplos conhecidos da história da Igreja sugerem que existem muitos que poderiam entrar nessa categoria.

Em uma revelação dada em 1831 o Senhor declarou: "Enviei meu anjo voando pelo meio do céu, com o evangelho eterno, e ele apareceu a alguns e entregou-o ao homem e aparecerá a muitos que habitam na Terra." (D&C 133:36). Em 1837 John Taylor referiu-se ao testemunho de Joseph Smith concernente ao anjo e às placas, observando que Joseph "foi mandado escolher outros três homens a quem Deus revelaria as mesmas coisas. Esse três homens estavam juntos orando ao senhor a respeito do assunto, e o anjo do Senhor apareceu-lhes, desvendou-lhes os propósitos de Deus, mostrou-lhes as placas, e disse-lhes que a interpretação estava correta. Desde aquela vez anjos têm aparecido a um grande número de outros, que prestam testemunho das mesmas coisas." 16 O pioneiro Zerah Pulsipher foi convertido e juntou-se à Igreja pouco depois de ter tido uma visão em que anjos testificaram a ele que o Livro de Mórmon era "a grande revelação dos últimos dias nas quais as coisas ditas pelos profetas seriam todas cumpridas" 17 Oliver Granger declaradamente teve uma visão em que o anjo Moroni apareceu-lhe e testificou que o Livro de Mórmon era verdadeiro.18 Outro converso, Benjamin Brown, descreveu como após haver implorado ao Senhor por um testemunho da veracidade do Livro de Mórmon, ele foi visitado e severamente repreendido por mensageiros divinos que a seguir avisaram-lhe, "Agora sabes por ti mesmo! Viste e ouviste! Se agora renegares esse testemunho, não há perdão para ti". 19

Não apenas indivíduos recebem o testemunho de mensageiros celestiais que testificam do Livro de Mórmon, mas outros não pertencentes às onze [testemunhas oficiais] viram tanto o anjo quanto as placas. A mãe de Joseph Smith declarou que Lucy Harris descreveu um sonho em que ela fora admoestada por um anjo devido à sua descrença. "Ela (A Sra.Harris) relatou um sonho memorável que ela diz ter tido à noite. Ele aconteceu como segue: Ela disse que um personagem apareceu-lhe e lhe disse que, como ela havia contestado o servo do Senhor, e disse que suas palavras não mereciam crédito, e havia mesmo feito a ela perguntas impróprias, havia feito o que não era correto aos olhos de Deus. Depois disso ele disse a ela, 'Eis aqui estão as placas, olhe para elas e creia.' Depois de nos revelar o seu sonho, ela nos forneceu um relato minucioso dos registros." Entretanto, mesmo depois de tudo isso, ela rejeitou o Evangelho. 20 Harrison Bugess, um outro converso pioneiro da Igreja, também experimentou igual testemunho em 1832, embora neste exemplo não tenha sido um sonho. Ele explicou que após retirar-se para a floresta, começou a orar a Deus nos céus por um testemunho dessas coisas. De repente um glorioso personagem vestido de branco apareceu em minha frente e mostrou-me as placas das quais o Livro de Mórmon fôra tirado."21 Enquanto o Livro de Mórmon estava sendo traduzido na casa de Whitmer, em Fayette, Nova York, foram mostradas a Mary Musselman Whitmer as placas por um mensageiro que "virava as folhas do livro de placas, folha após folha, e também mostrou-lhe as gravações sobre elas; depois disso ele lhe disse para ser fiel em suportar sua carga um pouco mais, prometendo-lhe que, se ela assim fizesse, ela seria abençoada e seu galardão lhe seria assegurado, se ela provasse fidelidade até o fim."22

Em 1846 John D.Lee visitou Luke Johnson em St.Joseph, Missouri. Johnson havia sido um os doze apóstolos originais que deixou a Igreja durante a apostasia de Kirtland ocorrida entre 1837-38. Não sem importância, Lee descreve Johson como "uma das testemunhas 23 do Livro de Mórmon" embora ele não fosse uma das onze.

De acordo com Lee:

Enquanto lá encontrei Luke Johnson, uma das testemunhas do Livro de Mórmon. Eu tinha curiosidade de falar com ele a respeito do mesmo. Descemos caminhando em direção ao leito do rio. Perguntei-lhe sobre a declaração que ele assinou sobre ter visto um anjo e as placas, se era verdadeira. Se ele havia visto as placas das quais o Livro de Mórmon fora editado ou traduzido. Ele disse que era verdade. Então eu disse, 'Como então você deixou a Igreja? Se o anjo apareceu a você, e viu as placas, como pode agora viver fora da Igreja? Estou entendendo que você era um dos doze apóstolos da primeira organização da Igreja?" 'Eu fui um dos doze,' ele disse, 'não neguei a verdade do Livro de Mórmon. Mas eu e vários outros fomos apanhados em falta, em Kirtland, Ohio.... Mas tenho refletido a respeito desse assunto por muito tempo, e cheguei à conclusão que cada homem é responsável por seus próprios pecados, também que a direção que venho seguindo injura somente a mim, e pretendo visitar os Santos e pedir para ser novamente admitido na Igreja.24

Luke Johnson retornou à Igreja a tempo de acompanhar os primeiros Santos na marcha para oeste, e mais tarde tornou-se bispo na Igreja. Consequentemente, a afirmação de Brigham Young, "e tem continuado a contender contra o trabalho", certamente se refere a um outro apóstolo que deixou a Igreja durante a apostasia de Kirtland. De fato, a declaração de Brigham pode referir-se ao irmão de Luke, Lyman Johnson que , conforme se sabe, apostatou após ter visto um anjo. "Lyman Johnson teve manifestações maravilhosas dadas a ele; mas quando caiu em transgressão... o poder e autoridade que o tinha distinguido antes, foram retirados."25 "Lembro-me de ouvir o Presidente Snow dizer em mais de uma ocasião", recordou Mathias Cowley, "quão determinado estava Lyman E.Johnson em ver um anjo do Senhor. Ele pleiteou (sic) e importunou o Senhor para que lhe mandasse um anjo até que ele viu um anjo; o Presidente Snow disse que o problema com ele foi ter visto um anjo em um dia e o demônio no outro, e finalmente o diabo carregou com ele." 26

Embora os Tanners afirmem haver Brigham Young dito que as Três Testemunhas duvidaram de seu testemunho do Livro de Mórmon, provas disponíveis da história não suportam essa posição. Uma vez que os primeiros membros da Igreja proclamam experiências espirituais ligadas ao Livro de Mórmon, e desde que esses indivíduos são mencionados pelos primeiros mórmons como "testemunhas" do Livro e Mórmon, podemos justificadamente concluir que a frase "algumas das testemunhas" - ao contrário dos Tanners - na verdade se refere a alguns dos primeiros mórmons que tiveram experiências similares, mas não a uma testemunha oficial do Livro de Mórmon.

Oliver Cowdery

Os Tanners declaram que enquanto "nenhuma das testemunhas jamais forneceu declaração escrita repudiando o Livro de Mórmon, algumas delas pareciam ter estaçõs de cepticismo a respeito da autoridade daquele trabalho."27 Em sustentação a essa afirmativa eles citam um poema, que aparece em Times em Seasons em 1841, escrito por Joel H.Johnson, que declara que o Livro de Mórmon é verdadeiro, mesmo se "negado por Oliver".28 De acordo com os Tanners esse poema torna claro que "os mórmons acreditavam que Oliver Cowdery tinha negado seu testemunho do Livro de Mórmon".29 Na realidade, tudo que o poema sugere é que Johnson pode ter acreditado que Oliver tinha negado seu testemunho do Livro de Mórmon. Mas, mesmo aceitando que esse é o significado que Johnson lhe atribuiu, o que é duvidoso, 30 a declaração é destituída de valor uma vez que Johnson jamais foi a Kirtland ao tempo em que ocorreu a excomunhão de Cowdery em Missouri, e depois disso não teve nenhum contato conhecido com a testemunha do Livro de Mórmon. 31 Enquanto os Tanners e vários outros críticos freqüentemente citam o poma de Johnson, há pouca razão para acreditar que uma sentença represente algo mais do que uma declaração hipotética ou baseada em rumor sem substância.32

Os Tanners também citam declaração feita por G.J.Keen em 1885. 33 Keen relatou de certa forma ambígua que quando Cowdery foi aceito como membro da Igreja Metodista Protestante em Tiffin, Ohio, na década de 1840, "ele se levantou e dirigiu a palavra aos presentes, admitiu seu erro e implorou por perdão, e disse que estava sentido e envergonhado de sua ligação com o Mormonismo." 34 Os Tanners ingenuamente concluem disso que Oliver deve ter ficado envergonhado de seu testemunho do Livro de Mórmon, mas desde que a precitada declaração nada diz a respeito do Livro de Mórmon, placas ou anjo, ninguém pode inferir daí tal negação, uma vez que cada uma das testemunhas continuaram a afirmar seu testemunho do Livro de Mórmon, mesmo quando em oposição a outros ensinamentos da outra Igreja, tal como poligamia, que eles acreditavam ser um erro. Por exemplo, Thomas B. Marsh que também voltou-se contra Joseph Smith, entrevistou Oliver Cowdery e David Whitmer pouco depois de sua excomunhão e no auge de seu ódio contra Joseph Smith. Embora àquele tempo considerassem Joseph um profeta decaído, ambas testemunhas ainda reafirmavam seu testemunho a respeito do anjo. 35

Felizmente, para os historiadores das testemunhas do Livro de Mórmon, temos cartas escritas por Cowdery durante seus anos em Ohio e Wiscosin que proporcionam informação valiosa a respeito das atitudes de Cowdery em sua Igreja e amigos de então. 36 Como fontes principais escritas pelo próprio Cowdery, elas são de longe mais úteis do que recordações ambíguas fornecidas mais tarde por Keen. Nessas cartas Cowdery freqüentemente faz alusão à perseguição que sofria por haver sido ligado formalmente ao Mormonismo 37 e também expressa pesar pelos malfadados acontecimentos que redundaram em seu afastamento da Igreja. 38 Essas cartas também retratam um homem ansioso em limpar seu nome do que ele considerava ataques injustos sobre seu caráter, 39 situação que considerava como forjadas por seus inimigos para minar o peso de seu testemunho. 40 Em carta endereçada a Phineas Young em 1846 de Tiffin, Ohio, ele explicou algumas das razões desses sentimentos.

E para que eu não seja mal compreendido, permitam que eu diga, que apenas busquei, e somente pedi, que meu caráter seja livrado dessas acusações a mim impostas, crimes de roubo, falsificação, etc. Acusações que meus associados sabem serem falsas. Eu não peço, jamais pedi, para ser desculpado, ou isentado de reconhecer qualquer falta real ou erro - pois dessas existem muitas, que sempre tive o prazer de confessar - tenho acalentado uma esperança, e uma das mais profundas, que eu deixe um caráter tal como aqueles que devem acreditar em meu testemunho, depois que eu tiver sido chamado daqui, que assim seja, não apenas por amor à verdade, mas para que não manche o caráter de um homem que prestou aquele testemunho. Tenho sido sensível sobre esse assunto, admito, mas devo me sentir assim, vocês estariam na mesma situação, caso tivessem ficado na presença de João [Batista] com o falecido irmão Joseph, para receber o Sacerdócio Menor [Aarônico], e na presença de Pedro, para receber o Sacerdócio Maior [de Melquisedeque] e volverem o olhar através do tempo, e testemunhar o efeito que esses dois [sacerdócios] produzem - vocês sentiriam o que jamais sentiram, que foram homens maus conspirando a fim de diminuírem os efeitos de seus testemunhos sobre o homem, depois de haver partido para seu há muito procurado descanso. 41

Tais declarações feitas por Cowdery durante o período em que esteve em Tiffin, enquanto ainda continuava um não-membro, mostram que, enquanto fora da Igreja, ele continuou a manter a verdade de certos acontecimentos da restauração nos quais ele fôra tanto uma testemunha quanto participante.

Martin Harris

Não existe qualquer prova para a afirmação dos Tanners de que Martin Harris jamais tenha negado ou duvidado de seu testemunho do Livro de Mórmon. Entretanto, uma vez que ele se associou com diversos grupos dissidentes entre 1838 e 1870, os Tanners afirmam que ele estava "instável e facilmente influenciado por líderes carismáticos." 42 Essa afirmação entretanto não permanece verdadeira com relação ao testemunho de Harris sobre o Livro de Mórmon, que por anos permaneceu um esteio em sua vida., 43 Como um historiador corretamente observa, a cada um desses grupos dissidentes "[Harris] desejava pregar-lhes mais do que ouvir-lhes. Enquanto separado do corpo da Igreja, ele respondeu com amizade a todos que buscaram apoio e o incomodaram. Mas em cada situação Harris desejava pregar o Livro de Mórmon, que normalmente levava a uma divisão". 44 Martin foi excomungado em dezembro de 1837 em Kirtland, Ohio, onde permaneceu pelos trinta e dois anos seguintes. Durante esse tempo, Harris associou-se a Warren Parrish e outros dissidentes de Kirtland que organizaram uma igreja.

Em 30 de março de 1839, Geroge A. Smith escreveu uma carta de Kirtland descrevendo algumas das divisões no partido de Parrish. "No último Sabbath aconteceu uma divisão no partido de Parrish sobre o Livro de Mórmon; John F.Bynton, Warren Parrish, Luke Johnson e outros disseram que ele era uma bobagem. Martin Harris então prestou testemunho de sua veracidade e disse que todos seriam amaldiçoados se o rejeitassem." 45 Tais atos sugerem um grau significativo de independência de Harris para a qual geralmente não dão crédito.

Depois que os santos deixaram Kirtland, Harris perdeu contato com o corpo principal da Igreja e não conseguiu harmonizar-se com algumas doutrinas de outras Igrejas durante esse tempo. Entretanto, um novo batismo acontecido em 1842 sugere que ele ainda simpatizava com os ensinamentos mórmons. Embora em 1846 Martin tenha se afiliado aos Strangites por breve tempo e fora mandado por eles em missão para a Inglaterra, fontes disponíveis daquele período indicam que ele jamais se comprometeu completamente com a causa Strangite.46 Sua motivação para ir parece ter sido para testificar do Livro de Mórmon. Em certa ocasião Martin tentou dirigir uma conferência de Santos dos Últimos Dias em Birmingham, mas foi proibido de fazê-lo, e a seguir foi-lhe solicitado bruscamente que deixasse a reunião. Amargurado e obviamente embaraçado pela repulsa, Harris a seguir - conforme relatado - saiu para a rua e começou a xingar os líderes da Igreja. 47 Todavia, George Mantle que assistiu ao acontecimento, relembrou mais tarde:

Quando saímos da reunião Martins Harris estava rodeado por uma multidão na rua, esperando que ele lhes fornecesse material para guerrear contra o Mormonismo ; mas quando perguntado se Joseph Smith era um profeta verdadeiro de Deus, ele respondeu sim; e quando perguntado se o Livro de Mórmon era verdadeiro, esta foi sua resposta: "Vocês sabem que isso é o brilho do sol sobre nós? Porque tão certo quanto sabem disso, eu sei que Joseph Smith foi um verdadeiro profeta de Deus, e que ele traduziu o livro pelo poder de Deus". 48

Harris simpatizou por um tempo com outros dissidentes como William McLellin e Gladden Bishop, mas esses homens ainda aceitavam o Livro de Mórmon. Tal como Anderson observa, "Toda afiliação de Martin Haris foi com algum grupo mórmon, exceto quando ele aceitou algumas crenças Shaker, uma posição não basicamente contrária a seu testemunho do Livro de Mórmon porque o fundamento daquele movimento era a aceição de revelação pessoal de seres celestiais." 49

Os Tanners tentaram diminuir o significado do testemunho escrito das testemunhas por observarem similaridades entre ele e vários escritos Shakers do século dezenove em que alguns crentes shakers clamaram terem visto anjos e visões. "Joseph Smith teve três testemunhas que declararam ter visto um anjo. Os Shakers, entretanto, tiveram um amplo número de testemunhas que clamaram ter visto anjos e o livro [nos escritos Shakers] existe mais de cem páginas de testemunhos de 'Testemunhas Vivas.'" 50 Mas a quantidade de testemunhas tem pouco significado se tais testemunhas mais tarde admitem que estavam erradas. Ao contrário do Livro de Mórmon, os Escritos e Livro Shaker mais tarde caíram em descrédito e desonra entre os próprios Shakers e foram abandonados por seus líderes e pela maioria dos crentes, 51 enquanto que o Livro de Mórmon continua a ser parte de vital importância das escrituras mórmons ao qual cada uma das testemunhas, inclusive Martins Harris, continuaram a testificar, mesmo quando fora da Igreja.

Na página 14 de seu mais recente panfleto, os Tanners afirmam que "O envolvimento de Martin Harris com os Shakers levanta algumas dúvidas sérias com relação a sua crença no Livro de Mórmon. Sentimos que um crente no Livro de Mórmon não pode aceitar essas revelações sem repudiar os ensinamentos de Joseph Smith." 52 Tal conclusão, porém, é absurda, uma vez que obviamente a testemunha por vezes rejeitou alguns ensinamentos de Joseph Smith, mantendo, entretanto, ainda, que o Livro de Mórmon era verdadeiro e que suas experiências foram reais. Entretanto, a conclusão dos Tanners é injustificada por outra razão; Martin Harris jamais aceitou as crenças Shakers. Por exemplo, enquanto os Shakers devotos advogavam o celibato, Martins continuou casado durante esse período e tinha vários filhos. 53 Além disso, Harris jamais uniu-se às comunidades circunvizinhas os Shakers como um membro profundamente comprometido teria feito. Os Shakers acreditavam em dons espirituais e enfatizavam a preparação para a Segunda Vinda de Cristo, coisas em que Harris já acreditava mesmo antes de unir-se à Igreja. Até mesmo uma revelação antiga dada a Joseph Smith sugere que os Shakers tinham algumas verdades. (D&C 49:1-28). Harris sentiu-se entusiasmado a cerca de certos elementos do Shakirismo que se assemelhavam a suas próprias crenças em uma restauração, mas rejeitou outras crenças e práticas Shakers, o que claramente demonstram suas ações durante esses anos. Assim sendo, o breve interesse de Harris nos escritos e Livro dos Shakers é perfeitamente compreensível e consistente. 54 "Uma vez que eles clamavam terem vindo de anjos para preparar o mundo para o Milênio, isso estava perfeitamente em harmonia com o comprometimento de Martins Harris com o Livro de Mórmon, o que é de longe mais um sensato, histórico e racional compromisso com o mesmo alvo." 55 Embora o interesse de Harris pelo Shakerismo tenha sido de curta duração, provas desse mesmo período mostram que ele jamais oscilou em seu testemunho do Livro de Mórmon. 56

David Whitmer

Embora os Tanners não tenham qualquer prova de que David Whitmer jamais duvidou ou negou seu testemunho do Livro de Mómon, eles clamam que seu testemunho não pode ser confiável porque mais tarde ele afirmou ter tido outras revelações criticando os mórmons. Os Tanners observam que David rapidamente seguiu as pretensões de William McLellin e certa vez deu várias revelações que "fortemente condenavam o Mormonismo." 57 Eles também afirmam que não existe prova de que ele jamais tenha repudiado essas revelações.58 De fato, pouco depois disto, os Whitmers e Hiram Page admitiram que essas atividades eram impróprias e "em desacordo com a ordem do evangelho da igreja"59 E mais tarde, David Whitmer fez alusão a essas ações e revelações como "erros de doutrina, que o Senhor desde então mostrou-me, e de cujos erros confessei-me e arrependi-me."60 Os Tanners também citam uma declaração feita por David Whitmer dois anos antes de sua morte, em 1887: "Se você acreditar em meu testemunho do Livro de Mórmon, se você acredita que Deus falou a nós, as Três Testemunhas por sua própria voz, então lhe digo que em junho e 1838, Deus falou-me novamente através de sua própria voz dos céus, e disse-me para "me separar de junto dos Santos dos Últimos Dias, como eles buscam fazer comigo, então assim também deve ser feito a eles."61 De acordo com os Tanners, "Os mórmons não podem aceitar esse testemunho de sua própria testemunha sem destruir a fé em Joseph Smith".62 Na verdade, a voz que David descreveu haver lhe falado não disse nada sobre Joseph Smith, sua revelação, ou a veracidade da Igreja, embora em 1887 David tenha obviamente tirado suas próprias conclusões dessa experiência.63 Os Tanners incorretamente afirmam que essa voz disse a David Whitmer "que ele devia deixar a Igreja Mórmon", 64 uma vez que por essa época David já havia sido excomungado e não mais pertencia à Igreja.65 David apenas disse que havia sido dito a ele para "separar-se" da comunidade dos Santos dos Últimos Dias em Far West, o que provavelmente tenha sido uma boa idéia sob tais circunstâncias.66 Entretanto, por quase cinqüenta e um anos depois dessa separação, ele continuou afirmando que seu testemunho sobre o Livro de Mórmon era verdadeiro.

B. H. Roberts: Uma Testemunha em dúvida sobre o Livro de Mórmon?

Durante recente programa de rádio em Salt Lake City, Jerald Tanner sugeriu que havia adulterado declaração de B.H.Roberts na qual os líderes regulares da Igreja explicavam o propósito de sua apresentação não publicada de críticas do Livro de Mórmon.67 Após checar a citação em revisão de minha fonte em questão, concluí que eu havia inadvertidamente citado uma fonte secundária, quando devia ter citado a carta propriamente dita, uma cópia de que eu dispunha. 68 Ao mesmo tempo em que lamentei meu erro, a citação, tal como está na revisão, cuidadosamente demonstrei a posição de Roberts em seu estudo não publicado. A fim de que não reste nenhuma dúvida sobre essa questão, todavia, cito agora a carta de Roberts em sua íntegra.

Itálicos indicam as palavras citadas na revisão:

Presidente Heber J.Grant e Conselho dos Doze Apóstolos

Salt Lake City, Utah, 15 de março de 1923 (1922)

Prezados irmãos:


Os senhores talvez se lembrem que durante os rumores sobre "Problemas do Livro de Mormon" levados ao seu conhecimento em janeiro de 1922, afirmei em minhas considerações que haviam outros problemas que pensei deviam ser considerados em conjunto com aqueles submetidos em minha informação. O irmão Richard R.Lyman perguntou se eles ajudariam a sanar os problemas já apresentados, ou se eles aumentariam nossas dificuldades. Minha resposta foi de que eles aumentariam grandemente nossas dificuldades, sobre o que ele replicou, "Então não sei porque deveríamos levá-los em consideração" Minha resposta foi, entretanto, que era minha intenção continuar com as considerações até última análise. Considerando que o problema já se encontrava em minhas mãos, continuei meus estudos, e submeto em anexo o registro deles. Não apresento minhas conclusões, pois ainda não as tenho. Ao escrever estas informações a respeito do relatório de meus estudos aos senhores, eu os escrevi do ponto de vista de uma mente aberta, investigando os fatos da origem do Livro de Mórmon e sua autoridade. Permitam que eu diga de uma vez por todas, de modo a evitar o que de outra forma possa requerer explicações repetitivas, que o que aqui apresento não representa qualquer de minhas conclusões. Este relatório que incluo e submeto é o que ele pretende ser, ou seja, "um estudo das origens do Livro de Mórmon", como informação a todos que devam saber tudo a seu respeito, pró e contra, tal como aquilo que já foi produzido contra ele, e que possa ser produzido contra ele. Tomei a posição de que nossa fé não é apenas inabalada, mas inabalável no Livro de Mórmon, e assim sendo podemos olhar sem medo para tudo que possa ser dito contra ele.


Enquanto buscava respostas para as perguntas do Sr.Couch, submetidas através do Sr. William E. Riter, entrei em contato com o material usado, e concluí que, enquanto o assunto estava claro em minha mente para registrá-lo para aqueles que deviam ser estudantes dele [do Livro de Mórmon] e descobrir em que terreno o Livro de Mórmon seria questionado, bem como aquilo em que apoia sua autenticidade e veracidade.


Se for impossível as Autoridades Gerais considerarem todo este assunto em conjunto, então, deixo a seu critério submetê-lo a um comitê designado para considerar comigo as respostas a serem dadas ao Sr. Couch, isto é, Elders Ivins, Talmadge [sic], e Widtsoe, com a solicitação de que eles se manifestem sobre o mesmo. Estou certo de que os senhores considerarão o material aqui submetido de grande interesse, e pode ser de grande importância uma vez que representa o que poderá ser usado por algum oponente em críticas contra o Livro de Mórmon.


Não me é necessário sugerir que defender a veracidade do Livro de Mórmon é absolutamente essencial para a integridade total do movimento mórmon, pois é inconcebível que o Livro de Mórmon seja falso em sua origem ou caráter e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ser uma Igreja verdadeira.


Eis tudo que é respeitosamente submetido.


Muito sinceramente seus irmão.69

Embora os Tanners estejam familiarizados com esta declaração, eles têm mantido estranho silêncio a esse respeito. Conquanto os estudos de Roberts estejam disponíveis de forma impressa desde 1985, 70 os Tanners deixaram de mencionar as declarações de Roberts em sua revisão de 1987 do seu Mormonismo: Sombra ou Realidade? 71 Em seu trabalho de 1989, Os Mariores Problemas do Mormonismo 72 eles estão também estranhamente silenciosos com relação a declaração [de Roberts.] Até mesmo sua mais recente discussão dos estudos de B.H.Roberts nada diz a respeito da carta que encaminhou o manuscrito e que Roberts sempre pretendeu devia acompanhá-lo.74 Seu contínuo silêncio com relação à prova da crença de Roberts no Livro de Mórmon é indesculpável.

"Tannerism": Shadow or Reality? (Tannerismo: Sombra ou Realidade?)

O ano passado, eu também citei vários exemplos do capítulo cinco de Mormonismo: Sombra ou Realidade?" onde os Tanners haviam deturpado declarações feitas por Richard L.Anderson. 75 Uma vez que era óbvio que as declarações de Anderson não suportariam e de fato minavam o argumentos que os Tanners estavam tentando fazer, fiquei seriamente imaginando porque eles tomaram tempo em citá-lo de qualquer forma. Os Tanners retrucaram, "Se [Roper] tivesse lido cuidadosamente todo o Capítulo 5 de nosso livro, ele não teria caído nesse sério erro." 76 Após ler a resposta dos Tanners voltei e reli o capítulo. Sou grato aos Tanners por esse convite, que agora confirma minha primeira avaliação. Abaixo seguem vários exemplos adicionais de seus escritos, alguns dos quais eu aparentemente não vira antes.

Testemunhas do Livro de Mórmon

Citações parciais dos Tanners

A interrupção de suas atividades na Igreja significam a suspensão de sua parte como uma testemunha do Livro de Mórmon. Não que suas convicções tenham cessado, mas ele interrompeu o testemunho público ... ele logicamente afiliou-se a uma congregação por um tempo, a Igreja Metodista Protestante em Tiffin, Ohio. (Tanner, "Roper ataca Mormonismo: Sombra ou Realidade?, 13)

Citação completa de Anderson

A interrupção de suas atividades na Igreja significou uma suspensão de sua parte como testemunha do Livro de Mórmon. Não que sua convicção tenha cessado, mas ele interrompeu o testemunho público uma vez que ele exercia proeminente carreira política e legal em uma sociedade não-mórmon e evitou esse antagonismo prejudicial a fim de criar o menor conflito possível. Uma vez que a fé em Jesus Cristo era a base de sua religião, ele logicamente afiliou-se a uma congregação cristã por um tempo, a Igreja Metodista Protestante em Tiffin, Ohio. Não há mais inconsistência nisto do que Paulo adorando na sinagoga judaica, ou em Joseph Smith se tornar um esteio da ordem maçônica. Investigação sobre as Testemunhas do Livro de Mórmon,57)

Citações Parciais dos Tanners de Hiram Page (1800-1852),

Parece ter sido de certo modo algo fanático. Ele encontrou uma pedra através da qual afirmava receber revelações, freqüentemente contrárias àquelas recebidas por Joseph Smith. Por isso ele foi repreendido. (Tanner and Tanner, Mormonism: Shadow or Reality?52).

Citação completa por Widtsoe

Hiram Page (1800-1852),

Parece ter sido de certo modo algo fanático. Ele encontrou uma pdra através da qual ele afirmava receber revelações, frequentemente contrárias àquelas recebidas por Joseph Smith. Por isso ele foi repreendido. Finalmente ele afastou-se da Igreja, mas, tal como aconteceu com os outros, corajosamente e firmemente manteve que havia visto as placas, e que Joseph Smith era um Profeta de Deus (John A.Widtsoe, Joseph Smith: Um Perseguidor da Verdade,58).

Paralelos do Século Dezenove

Citação Parcial dos Tanners

O Livro de Mórmon pode e deve ser testado. Ele convida críticas, .... (Tanner and Tanner, Mormonism: Shadow or Reality?63)

Citação completa por Nibley

O Livro de Mórmon pode e deve ser testado. Ele convida a crítica, e o melhor teste possível para sua autenticidade é proporcionado pela própria proclamação freqüente de sua origem no Velho Mundo. Uma vez que os Nefitas são realmente um ramo tirado daquele meio cultural, racial e religioso, aquela origem pode ser imediatamente examinada. (Nibley, Na Approach to the Book of Mormon,16).

Citação Parcial dos Tanners

Uma falsificação é definida por especialistas em documentos antigos como "qualquer documento que não date, localize e conforme com o que pretende ou seus publicadores" (Tanner and Tanner, Mormonism: Shadow or Reality:74).

Citação completa por Nibley

Uma falsificação é definida por especialistas em documentos antigos como "qualquer documento que não foi produzido na época, lugar e maneira que proclama, ou seu publicador." O Livro de Mórmon fornece informação completa relativa à época, lugar e maneira de sua produção... A autenticidade de um escrito antigo pode ser julgada apenas em termos daquilo que ele clama ser, jamais daquilo que outros afirmam a seu respeito. De outra forma alguém poderia começar por afirmar que o Livro de Mórmon foi escrito por um caçador Esquimó, um pescador português, ou um fazendeiro de Nova York, e daí proceder uma busca de qualquer coisa e tudo mais que possa em suas páginas confirmar a teoria. Isso não funciona, porque provas literárias podem sempre ser inventadas por qualquer intérprete dedicado e ingênuo. [O autor a seguir continua a dizer que a maioria dos críticos do Livro de Mórmon tem gasto suas energias no exame não do que o Livro de Mórmon proclama ser, mas apenas daquilo que outros têm clamado a seu respeito." (Nibley, Since Cumorah, 142-43)]

Citação Parcial dos Tanners

O povo mórmon não faz objeção a estudiosos que apontam semelhanças com Shakespeare (i.e., em passagens do Livro de Mórmon). (Tanner and Tanner - Mormonism: Shadow or Reality?84).

Citação completa por Sperry

O povo mórmon não faz objeção a estudiosos que apontam semelhanças com Shakespeare em um passagem do Livro de Mórmon se tais semelhanças são amplamente usadas (Sidney Sperry, Problemas do Livro de Mormon, 124-27, ênfases acrescentadas. [Os Tanners a seguir omitem debate mostrando que linguagem semelhante pode ser encontrada em outras fontes antigas lembrando que as idéias em questão não eram originárias de Shakespeare.]

Habilidade Criativa?

Os Tanners têm insistido em que Joseph Smith estava muito familiarizado com obras do século dezenove que especulavam a respeito da origem hebréia dos nativos americanos. Recentemente afirmaram: "Estamos convencidos de que Joseph Smith leu um grande número de livros e artigos relativos aos índios - especialmente livros que os equiparam aos israelitas".77 E qual é a prova para isso? "Sua própria mãe, Lucy Smith, conta que Joseph tinha profundo interesse pelos antigos índios antes de receber as placas das quais ele 'traduziu' o Livro de Mórmon."78 Eles citam uma declaração de Lucy Mack Smith como segue:

Durante nossas conversas à noite, Joseph ocasionalmente nos dava os mais interessantes recitais que podiam ser imaginados. Ele descrevia os habitantes antigos deste continente, suas indumentárias, maneira de viajar, e os animais sobre os quais viajavam; suas cidades, seus edifícios, com todas as particularidades; seu modo de guerrear; e até mesmo como adoravam em suas religiões. Isso ele fazia com tal facilidade, aparentemente, como se tivesse vivido toda sua vida junto a eles.79

Em outras palavras, a mãe do Profeta é a prova da criatividade de Joseph! Entretanto, os Tanners novamente deturparam a declaração em questão pois a mãe do Profeta não declarou haver Joseph obtido tais informações de si mesmo ou de livros, mas antes que isso aconteceu depois de "ele continuar recebendo instruções do Senhor, e seguimos mantendo as crianças reunidas todas as noites com o propósito de ouvir uma relação dessas coisas que ele nos dava... [Joseph] jamais leu a Bíblia por toda sua vida; ele parecia muito menos inclinado a ler livros do que qualquer das outras crianças, mas bem mais inclinado a se entregar à meditação e estudo profundo."80 A citação de forma alguma apoia o que os Tanners afirmam apoiar.

Um outro exemplo desse mesmo problema pode ser visto na tentativa dos Tanners de mostrar que Joseph Smith possuía habilidade criativa para produzir interessantes nomes novos tal como são encontrados no Livro de Mórmon. Como apoio a essa afirmativa eles citam a seguinte declaração:

Citação Parcial dos Tanners

Enquanto Eler Reynolds Cahoon residia em Kirtland, nasceu-lhe um filho.Certo dia quando o Presiente Joseph Smith passava por sua porta ele convidou o Profeta a entrar e pediu-lhe para abençoar e dar um nome à criança. Joseph assim fez e deu ao garoto o nome de Mahonri Moriancumer. (Tanner and Tanner, Mormonismo: Shadow or Reality?95)

Citação Completa

Enquanto Elder Reynolds Cahoon residia em Kirtland, nasceu-lhe um filho. Certo dia o Presidente Joseph Smith passava por sua porta e ele convidou o Profeta a entrar e pediu-lhe para abençoar e dar um nome à criança. Joseph assim fez e deu ao garoto o nome de Mahonri Moriancumer. Quando terminou a bênção, ele colocou a criança na cama e virando-se para elder Cahoon disse: o nome que dei a seu filho é o nome de Jared; o Senhor acabou de mostrar ou revelá-lo a mim. Elder William F. Cahonn, que estava de pé ouviu o Profeta fazer essa declaração a seu pai; e essa foi a primeira vez que o nome do irmão de Jared foi conhecido nesta dispensação. (The Juvenile Instructor 27/8 [15 de abril de 1892]: 282)

A citação completa demonstra que esse nome não foi criação de Joseph Smith, mas na verdade foi "revelado" a ele pelo Senhor. Quando um escritor anônimo Santo dos Últimos Dias primeiro revelou-o, os Tanners deturpando de certa forma responderam, "Nós aceitamos perfeitamente que as pessoas saberiam que isto teve a intenção de ser um nome inspirado"81 Mas, naturalmente, ninguém mais admitiu, uma vez que os Tanners não forneceram a citação completa. Além do mais, ingenuidade daquela resposta está perfeitamente óbvia já que a única razão por que os Tanners citaram a declaração foi para fornecer prova de que "Joseph Smith certamente tinha habilidade para criar 'novos nomes'"82 A má vontade dos Tanners em admitir esse fato óbvio fortemente sugere que sua decepção é intencional, uma vez que a citação não fornece qualquer evidência da habilidade criativa de Joseph Smith além de que sua presunção de que uma revelação não ocorreu.

A Primeira Visão

Você supõe que Deus em pessoa visitou Joseph Smith, o Profeta? Deus apareceu-lhe; Mas Deus não veio pessoalmente e visitou..... (Tanner and Tanner, Mormonism: Shadow or Reality? 154)

Citação Completa por Kimball

Você supõe que Deus em pessoa apareceu a Joseph Smith, nosso Profeta? Deus apareceu-lhe; Mas Deus não veio em pessoa e apareceu, mas mandou Pedro fazê-lo. Você não compreende? Ele mandou Pedro e mandou Moroni a Joseph, e disse-lhe que ele tinha as placas.


Deus veio em pessoa? Não: Ele mandou Moroni e disse-lhe que havia um registro. (Heber C. Kimball. JD 6:29)

Quando se lê a última citação no contexto ela torna claro que Elder Kimball não estava falando a respeito da Primeira Visão de forma alguma, mas falava sobre a restauração do Sacerdócio e da publicação do Livro de Mórmon. Outros exemplos poderiam ser citados. Entretanto, os já mencionados, bem aqueles referidos no ano passado, 83 são suficientes para sugerir um perturbado exemplo de deturpação nos escritos dos Tanners, o que torna difícil para leitores cuidadosos levar a sério o trabalho deles. Para parafrasear nossos críticos, talvez, se os Tanners tivessem "lido cuidadosamente" as fontes que citam, eles "não teriam caído em tão sério erro". Todavia, se esse comportamento é deliberado ou apenas devido a falta de cuidado, é provável que os Tanners jamais queiram reconhecer tais problemas. "Nós, na verdade, falhamos em perceber como usamos mal a citação(ções).84 Essa cegueira revela mais a respeito dos autores e de seus motivos do que da Igreja que tão veementemente se opoem.

Notes

1. Jerald and Sandra Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" Salt Lake City Mdessenger82 (Setembro de 1992): 12-14. Cerca de um terço dos comentários dos Tanners foram tirados de sua recente obra Major Problems of Mormonism (Salt Lake City, Utah. Lighthouse Ministry, 1989), 142-48. Na revisão observei que, entre a comunidade anti-mórmon, a obra dos Tanners foi aceita como significativa (Matthew Roper, revisão de Mormonism: Shadow or Reality? De Jerald and Sandra Tanner, em Revisão de Livros sobre o Livro de Mórmon 4 [1992]: 169-70). Eu não sugeri, como incorretamente os Tanners afirmam, que seu trabalho foi significativo entre os membros da Igreja. Para ser franco, a maioria dos Santos dos Últimos Dias com quem falei não estão de forma alguma familiarizados com os Tanners ou com seu trabalho. Os autores, entretanto, parecem estimulados a acreditar que o colega crítico Dean Helland descreveu seu livro 'Mormonism: Shadow or Reality? Como "um peso pesado de todos os livros a respeito do Mormonismo," mas quão impressionado pode alguém realmente ficar em louvor de alguém que também descreve Loftes Tryk como um "pensador" e com quem ele se relacionou bem a Dean Helland, "Meeting the Book of Mormon Challenge in Chile," Ph.D. diss., Oral Roberts Universiy, 1990, 43; para uma avaliação agradável da obra de Tryk veja Daniel C. Peterson, "A Modern Malleus maleficarum," em Review of Book on the Book of Mormon 3 (1991): 231-60; veja também Louis Midgley, "Playing with Half a Decker: The Countercult Religious Tradition Confronts the Book of Mormon", em Revisão de Livros sobre o Livro de Mórmon 5 (1993): 116-71; Massimo Introvigne, The Devil Makers: Evangélicos Contemporâneos Fundamentais anti-Mormonismo e sua origem no século dezenove," documento não publicado lido no encontro anual da Associação de História Mórmon, maio de 1992, em St.George, Utah.

2. Particularmente, Richard Lloyd Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon (Salt Lake City: Deseret Book, 1981), Eu gostaria de agradecer ao Dr.Anderson por seus úteis comentários nesse artigo.

3. Roper, revisão de Mormonism: Shadow or Reality? 171-72.

4. JD 7:164 (ênfase acrescentada).

5. Queixa dos Tanners de que minha crítica não foi justa (p.13). Eles responderam que a página anexa a Mormonism: Shadow or Reality? Continha uma copia Òphotographic não apenas da citação mas também de página inteira do sermão de Brigham Young (ibid.).

Infelizmene, os Tanners não conseguiram reproduzir a página em questão em adaptações mais recentes de seu trabalho; veja Jerald and Sandra Tanner, The Changing World of Mormonism, 2d ed. (Chicago: Moody Press, 1981), 94.

Assim sendo, a questão continua legítima.

6. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality" 13

7. JD 2:257 (ênfase acrescentada)

8. Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 79-92; Lyndon W.Cook, David Whitmer Entrevistas: A Restoration Witness (Orem, UT: Grandin, 1991).

9. JD 22:254; 23:101.

10. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 13

11. Ironicamente, os Tanners acusam-me de tentar "redefinir a declaração de Brigham Young" (ibid), quando, na verdade, eles assim o fizeram por fabricarem palavras não textuais "também" para defender uma interpretação dúbia sem apoio histórico.

12. Ibid.

13. JD 10:326.

14. JD 12:208.

15. Orson Pratt, em JD 16:216-17, fala em um estado de espírito semelhante: "Eu perguntarei aos Santos dos Últimos Dias e aqueles agora assentados diante de mim por toda essa grande audiência, como ficaram sabendo que Joseph Smith era um profeta de Deus quando viviam na Inglaterra e jamais tinham visto o homem? Como souberam na Suécia, na Dinamarca, na Noruega, Suíça, Itália, Austrália e nas várias outras partes da Terra das quais emigraram? Como souberam que Joseph Smith era um Profeta de Deus antes de atravessarem o poderoso oceano e virem para esta terra? Vocês souberam dessa realidade por um conhecimento fora de vocês pelo dom e poder do Espírito Santo em seus próprios e nativos países. Lá foram curados, e viram a manifestação do poder de Deus em curar os doentes de tempos em tempos. Lá tiveram a visão de suas mentes aberta para verem coisas celestes. Lá ouviram a voz do Todo Poderoso falando a vocês por revelação testificando-lhes das coisas do céu. Muitos de vocês tiveram essa experiência de grandes bênçãos e dons." Orson Pratt descreveu tudo isso - inclusive esse grupo como uma "vasta núvem de testemunhas se levantaram de todas as nações, e tribos, e línguas e povo a quem esta obra foi enviada,.... prestando esse mesmo testemunho de que Deus falou e que o Livro de Mórmon é verdadeiro, pois o Senhor o revelou a eles" (ênfases acrescentadas).

16. Messenger and Advocate dos Santos dos Últimos Dias 3/9 (junho 1837): 513 (ênfase acrescentada).

17. Zerah Pulsipher, História de Zerah Pulsipher, manuscrito não publicado, Biblioteca de Harold B.Lee, Brigham Young University,5.

18. Augusta J. Crocheron, Representante de Women Deseret (Salt Lake City: Graham, 1884), 24.

19. Benjamin Brown, Testemunhos pela verdade... (Liverpool: Richards, 1853), 5.

20. Lucy Mack Smith, Descrição biográfica de Joseph Smith o Profeta e seus progenitores, por muitas gerações (Liverpool: Richards, 1853) 112.

21. Harrison Burgess, "Esboço de uma Vida Bem Vivida", LDS Church Archives, 65-66.

22. Andrew Jensen, O Registro Histórico (Outubro de 1881): 621, citado em "Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, de Anderson, 30-33; para uma descrição veja Cook, Entrevistas com David Whitmer, 13,28,182, 214, 216-18.

23. Não há diferença virtual entre uma testemunha para o Livro de Mórmon e uma testemunha do Livro de Mórmon. Os líderes da Igreja podem também usam a preposição "para" ao descreverem as Três Testemunhas; cf. JD 7:55; 12:87.

24. John D. Lee, Mormonismo Desvendado ou a Vida e Confissões do falecido Bispo John D. Lee (St.Louis, Missouri: Bryan, 1877), 184 (ênfase acrescentada).

25. JD 26:248. Uma bênção dada em fevereiro de 1835 prometeu "que anjos mistrarão a ele ocasionalmente, O em HC 2:188.

26. Registro da Conferência (4 de outubro de 1901): 18.

27. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 13.

28. Times and Seasons 2 (1841): 482. O autor ignorou debate de Richar Lloyd Anderson do poema em Anderson, no livro Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 152-55.

29. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 14.

30. "Antes de proclamar que Johnson 'admitiu' que Cowdery negou seu testemunho, deve-se deduzir que 'negou' é usado no sentido restrito de renunciar, e não em um sentido mais geral de deixar de lado o Livro de Mórmon na prática, embora passivamente sabendo ser ele verdadeiro. Como exemplo, é popularmente dito que Pedro 'negou' Cristo, um dos exemplos de Johnson. Pedro não negou a divindade de Cristo, pois isso não estava em questão - mas ele veementemente 'negou' estar ligado a Jesus na casa do sumo sacerdote. A 'negativa' de Pedro por desassociar-se de Cristo é semelhante à desassociação de Oliver do Livro de Mórmon por não propagá-lo por um certo tempo. Isso levanta uma questão maior de se Johnson como poeta teve a intenção de usar uma linguagem analítica estreita de qualquer forma, pois seu exagero é evidente nos casos de Paulo matando cristãos ou o povo judeu matando Cristo - nada disso é estritamente verdadeiro". (Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 153-54.

31. Johnson foi batizado no dia 1º de junho de 1831, permancendo em Amherst, Ohio, até julho de 1833, em cujo tempo ele se mudou para Kirtland. Ele permaneceu lá até 6 de julho de 1838, mas jamais foi a Missouri. Johnson descreveu esses acontecimentos em sua autobiografia, "Vida de Joel H.Johnson: Escrito por ele próprio", Revista Genealógica e Histórica de Utah 29 (1938): 170-71, como segue: "Eu ajudei a organizar o Acampamento de Kirtland em 1838 e viajei com ele até Springfield, Illinois; foi decidido por conselho acampar lá para cuidar dos doentes. Eu comecei a pregar e logo reuni um ramo da Igreja de 40 membros sobre os quais eu presidi até 8 de janeiro de 1839, quando o Senhor mostrou-me por revelação que eu devia ir imediatamente para Carthage no condado de Hancock";. Johnson permaneceu em Hancock até o fim de maio de 1846 quando uma turma forçou-o e a sua família a se mudar para o condado de Knox, Illinois. Em 6 de maio de 1848 Johnson partiu para Winter Quarters e em 5 de julho ele foi com a companhia de Willard Richards para Salt Lake, chegando lá dia 9 de outubro de 1848 (ibid). Veja também sua carta datada de 6 de fevereiro de 1840 em Times and Seasons (1 março 1841): 76-77.

32. "Após o opositor dar arbitrária significação ao termo 'negou', ele é deixado com Johnson citando indefinido número de intermediários, supostamente citando Cowdery. Não importa historicamente se um rumor irresponsável pode provar-se contemporâneo - continuará sendo um rumor sem evidência direta que o apoie.", em Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 154.

33. Garantia de G.J. Keen, 14 de abril de 1885, em Charls ªShook, A Verdadeira Origem do Livro de Mórmon (Cincinnati, OH: Stanard, 1914), 58-59.

Companheiros íntimos de Cowdery durante esse tempo falam de sua relutância até mesmo em discutir o Mormonismo. Quando Thomas Greg perguntou a W.Lang se Cowdery tinha alguma vez "abertamente denunciado o Mormonismo," Lang respondeu: "Nenhum homem jamais soube melhor do que ele como manter sua deliberação. Ele jamais permitia a qualquer pessoa envolvê-lo nesse assunto". (William Lang para Thomas Gregg, 5 de novembro de 1881, Tiffin, Ohio, em Shook, A Verdadeira Origem do Livro de Mórmon, 56). Creio que é absolutamente certo, "escreveu W.H.Gibson, "que Mr. C., após separar-se dos mórmons, jamais conversou sobre o assunto com seus amigos mais íntimos, e jamais por palavras ou atos revelou qualquer coisa relativa à concepção, desenvolvimento ou progresso da "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias'". (W.H.Gibson a Thomas Gregg, 3 de agosto de 1882, Tiffin, Ohio, em Shook A Verdadeira Origem do Livro de Mórmon 57). Assim sendo, quando Keen afirma que em 1840 ele tomou conhecimento da "total e final renúncia" de Cowdery do Mormonismo (Shook, A Verdadeira Origem do Livro de Mórmon, 59), ele só pode estar se referindo a separação oficial da Igreja em abril de 1838, em cuja ocasião ele indicava que durante os fortes desentendimentos com Joseph Smith e outros líderes da Igreja e estava em conflito com certos princípios relativos ao governo externo desta Igreja," ele não desacreditava das doutrinas básicas; cf. Donald Q.Cannon e Lyndon W.Cook, eds., Far West Record (Salt Lake City: Deseret Bood, 1983), 165-66.

34. Shook, A Verdadeira Origem do Livro de Mórmon, 58-59.

35. "Eu indaguei seriamente a David se era verdade que ele tinha visto o anjo, conforme seu testemunho como uma das testemunhas do Livro de Mórmon. Ele respondeu, 'tão certo como existe um Deus no Céu', ele viu o anjo, tal como em seu testemunho naquele livro. Eu perguntei a ele, se é assim, então porque não permaneceu ao lado de Joseph? Ele respondeu, nos dias em que Joseph recebeu o Livro de Mórmon, e o publicou, ele era um bom homem cheio do Espírito Santo, mas ele considerava que agora ele havia caído. Eu interroguei Oliver Cowdery da mesma forma, o qual respondeu-me de forma semelhante," em "História de Thomas Baldwin Marsh", Deseret News, 24 de março de 1858. Para provas adicionais à firmeza do testemunho de Oliver Cowdery sobre o Livro de Mórmon durante sua ausência da Igreja, veja os argumentos de Richard Lloyd Anderson de seu testemunho no Tribunal, em seu livro Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 57-60; JD 22:254). Brigham Young também descreveu uma outra afirmação aparentemente distinta que ocorreu no escritório de advocacia de Cowdery (JD 7:55).

Brigham pode ter tomado conhecimento desses acontecimentos de parentes próximos, tal como Phineas Young, que manteve contado próximo com Oliver durante seu afastamento da Igreja e que estava presente em seu retorno em 1848 (ibid.; Seymour B.Young, Conference Report [abril de 1921], 115-16). Para informações sobre o testemunho de Oliver quanto à restauração do Sacerdócio e sua atitude relativa à Igreja de 1848 até sua morte em 1850, veja Richard Lloyd Anderson, "A Segunda Testemunha da Restauração do Sacerdócio", Improvement Era 71/9 (setembro de 1968): 15-24; Anderson, A Segunda Testemunha da Sucessão do Sacerdócio" Improvement Era 71 (novembro de 1968): 14-20.

36. Muito disso tem sido colocado à disposição em Stanley R. Gunn, Oliver Cowdery: Segundo Elder e Escrevente (Salt Lake City, Bookcraft, 1962). Enquanto a coleção de Gunn não é abrangente, ele está entre os primeiros historiadores a colocar essas cartas usualmente à disposição e provê um comentário útil, embora esteja agora até certo ponto conclusas.

37. "Meus negócios estão em constante crescimento - nada trabalha contra mim, exceto o fato de que eu tenha estado formalmente ligado com, o que agora é uma Igreja importante. Não fosse por isso eu acredito que eu cresceria ao topo de minha ambição. Mas para vergonha de um homem, ou homens, que estão tão abaixo deles de modo a tornar isto um negócio. Meu Deus tem-me sustentado, e é capaz de sustentar-me, e através de Sua própria e misteriosa providência, erguer-me acima de todos meus inimigos," Oliver Cowdery para Phineas Young, 19 agosto de 1842, Tiffin, Ohio, in Gunn, Oliver Cowdery, 245.

"Eu não tinha essa sociedade (e amigos íntimos e relações) aqui. Sou um marco para meus inimigos e só me firmo na força de meu Deus. Eles temem meus talentos e Deus o temor do meu semblante sobre seus corações. Eles tentaram dominar-me, mas Deus o Senhor levantou-me," Oliver Cowdery a Phineas Young, 26 de agosto de 1843, Tiffin, Ohio, in Gunn, Oliver Cowdery, 246. Veja também Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 37-48.

38. Oliver Cowdery para Brigham Young et al., 25 dezembro de 1842, Tiffin, Ohio, in Gunn, Oliver Cowdery, 161-62.

39. Oliver Cowdery para Phineas Young, 18 dezembro de 1845, Tiffin, Ohio, in Gunn, Oliver Cowdery, 248-49; Oliver Cowdery para Phineas Young, 26 março de 1846, Tiffin, Ohio, in Gunn, Oliver Cowdery, 250-51.

40. Oliver Cowdery to Phineas Young, 23 março 1846 em Gunn, Oliver Cowdery, 250-51.

41. Ibid, (ênfase acrescentada).

42. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 14. Essa instabilidade religiosa tem sido grandemente exagerada pelos Tanners e outros. Para uma perspectiva clara veja Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 167-70.

43. Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mormon, 111-12.

44. Rhett S.James, O homem que sabia: Os Primeiros Anos: Uma Peça sobre Martin Harris 1824-1830 (Cache Valley, UT: Comitê Teatral Martins Harris, 19983, 168 n.313; Anotações de James proporciona comentário histórico valioso sobre a vida de Harris.

45. George A. Smith para Josiah Fleming, 30 março 1838, Kirtland, Ohio.

46. Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 112-13. Obviamente desconfiados do estado apóstata de Harris, os líderes Santos dos Últimos Dias na Inglaterra reclamaram que Martin Harris, "envergonhado de sua profissão como um 'Strangite'... conta a alguns de nossos irmãos a quem visitou, que ele possuía a mesma profissão que eles - que havia acabado de chegar da América e desejava integrar-se aos santos"; Millennial Star 8 (3 de outubro 1846): 128 (ênfase acrescentada). A falta de entusiasmo de Harris por Strang e seus simpatizantes Santo dos Últimos Dias tanto aborreceu os líderes Strangite que eles logo o trouxeram de volta a Filadélfia, onde ele os abandonou de vez; Lester Brooks para James M.Adams, 12 janeiro 1847, em Milo M. Quaife, O Reino de São Mateus; Uma Narrativa dos Mórmons (New Haven: Imprensa da Yale University, 1930), 243. Martin enfaticamente negou que durante a viagem, ele jamais falou contra o Mormonismo: "Nenhum homem ouviu-me negar de nenhuma forma a veracidade do Livro de Mórmon, a ministração do anjo que mostrou-me as placas; nem sobre a organização de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias sob a ministração de Joseph Smith, Jr."; Journal Histoty, 1 junho de 1877, conforme citado em Madge Harris Tuckett e Belle Harris Wilson, A História de Martin Harris (Provo: Vintage Books, 1983), 65.

47. Millennial Star 8 (31 outubro de 1846): 128.

48. George Mantle para Marietta Walker, 26 dezembro de 1888, Saint Catherine, Missouri, citado em Autumn Leaves 2 (1889): 141.

49. Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 111. O envolvimento de Harris com os Shakers já foi apreciado por Richard Anderson, 164-66, e mesmo assim os Tanners ignoraram essa apreciação do assunto. Isso significa, para parafrasear os Tanners (p.13), uma indicação da "superficialidade" de sua revisão?

50. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Realiy?" 14.

51. Uma autoridade do século dezenove relata sobre os Shakers, "Algumas das mais curiosas literaturas dos Shakers data deste período [no início ou meio do século dezenove]; e é livremente aceito por outros chefes que eles foram em alguns casos levados a cometer atos e publicações equivocadas que desde então tem sido motivo de pesar. É crença entre eles que foram enganados por falsos espíritos, e estavam incapacitados, em muitos casos, de distinguir o verdadeiro do falso. Isso eqüivale a dizer, eles mantém sua fé em 'comunicação espiritual', assim denominada; mas repudiam muito do que formalmente tinham fé, acreditando naquilo que agora rejeitam como tendo vindo do diabo... A mais curiosa relíquia daqueles dias são dois volumes consideráveis, que caíram em descrédito desde então entre os próprios Shakers, mas que eram naquela época seus registros considerados altamente importantes. Um deles intitula-se 'Um Santo, Sagrado e Divino Registro e Livro, do Senhor Deus nos Céus para os Habitantes da Terra'... A segunda obra intitula-se 'Livro Divino da Sagrada e Eterna Sabedoria, Revelando a Palavra de Deus, de Cuja Boca sai Espada Afiada'... Esses dois volumes agora não são, como padrão, honrados pelos Shakers. Um de seus elderes declarou-me que eu jamais devia tê-los visto, e que seu melhor uso seria o fogo", em Charles Nordhoff, The Communistic Societies of the United States (New York: Hillary House Publishers, 1961), 235,245,248,250; trata-se de nova impressão da edição de 1875.

52. Tanner and Tanner, Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 14.

53. Wayne C. Cunnell, "Martin Harris: Testemunha e Benfeitor do Livro de Mórmon", Tese de Master, Brigham Young University, 1955,58-59.

54. Para um debate sobre as atitudes de Martin Harris com relação ao Livro Shaker em relação a seu testemunho do Livro de Mórmon, veja Anerson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 164-66.

55. Ibid., 165-66

56. Ibid., 165.

57. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 14.

58. Tanner, O Maior Problema do Mormonismo, 146.

59. Hiram Page para Alfred Bony e outros, 24 de junho de 1849, Olive Branch, (Agosto 1849): 28.

60. David Whitmer, Uma Declaração a Todos os Crentes em Cristo (Richmond, MO: n.p., 1887), 27.

61. Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mormon, 165: "Que espécie de 'voz' David ouviu? ... David na realidade não diz; ele infere que ela era audível podendo ser comparada a uma ordem para testificar do Livro de Mórmon. Mas há problemas com isso porque David Whitmer não trata as duas experiências igualmente durante sua longa vida. Ele menciona a voz indefinida uma vez em Far West, em seu último escrito para seus companheiros de crença - mas ele tem repetidamente testificado a respeito de uma voz audível autenticando o Livro de Mórmon. Aqueles que estavam com ele no bosque em Nova York em 1838 também afirmaram ter ouvido a voz de Deus na ocasião, mas nem Oliver Cowderyo ou John Whitmer, ambos haviam deixado Far West nessa ocasião, nada dizem a respeito da ordem dos céus em 1838. O que quer que haja vindo a David Whitmer, a última experiência falha em contradizer sua primeira ordem divina de testificar sobre o antigo registro. David Whitmer pode ter recebido verdadeiro conforto espiritual por causa da forma injusta que seus associados estavam usando contra ele; ou ele apenas sentiu que Deus falou-lhe por causa da forte indignação que existia em sua alma; ou se ele cedeu lugar ao espírito de raiva e retaliação, ele convidou Satã para inspirá-lo e enganá-lo," em Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 164.

62. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality? 14. David Whitmer teria achado tal raciocínio absurdo: "Algumas pessoas imaginam que se puderem fazer com que pareça que a vida e caráter de Joseph não eram perfeitos, e que ele possuía fraquezas humanas, isso provaria que ele não era um profeta; entretanto essas mesmas pessoas acreditam que Moisés, que matou o Egípcio, e Davi, que mandou matar Urias, e que tomou uma multidão de esposas, e Salomão que era polígamo e idólatra, e Pedro, que mentiu e negou, &c., eram todos profetas e devem ser honrados e respeitados. O que foi a vida de Joseph depois que ele traduziu o Livro de Mórmon, nada tem a ver com a questão de se ele foi ou não foi inspirado para trazer à luz aquele livro." Entrevista de David Whitmer concedida a William H.Kelly e G.ª Blakeslee, em 15 de janeiro de 1882, Richmond, Misouri, The Saint's Herald 29 (1 março 1882), em Cook, Entrevistas de David Whitmer, 852 (ênfase acrescentada).

63. Quando David Whitmer declara, "Na primavera de 1838, os dirigentes da Igreja e muitos outros membros tinham caído profundamente em erro e cegueira" (ibid.), ele está claramente expressando sua própria opinião e não o conteúdo de o significado de qualquer revelação.

64. Tanner and Tanner, Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality? 14.

65. David Whitmer foi excomungado da Igreja em 13 de abril de 1838; Cannon e Cook, Registro de Far West, 176-78.

66. Anderson, Investigando as Testemunhas do Livro de Mórmon, 163-64: "Essas circunstâncias são bem conhecidas dos historiadores mórmons; após a excomunhão de Oliver Cowdery e David Whitmer, Sidney Rigdon pregou seu 'Salt Sermon' (Sermão salgado) admoestando os dissidentes a não interferirem com a sociedade mórmon. Os Whitmers e Cowdery a seguir foram mandados deixar a cidade, e com tumulto causado por enérgica rejeição, eles deixaram o centro Mórmon de Far West. Joseph Smith mais tarde criticou o discurso agressivo de Sidney Rigdon e também os ensinamentos secretos de Sampson Avard, provavelmente o principal mentor dessa expulsão." Para uma perspectiva histórica a respeito de Sampson Avard, os Mórmons e os Danites, veja Leland Gentry, "The Danite Band of 1838," Estudos da BYU 14/4 (Verão de 1974): 421-50; Rebecca Foster Cornwall e Leonard J. Arrigton, "Perpetração de um Mito: Mormon Danites em Cinco Novelas Ocidentais, 1840-90," Estudos da BYU 23/2 (Primavera de 1983): Richard L.Anderson, "Cartas de Atchison e as Causas da Expulsão Mórmon do Missouri," Estudos da BYU 26/3 (Verão de 1986): 3-47; David Whitaker, "O Livro de Daniel em Sobre os Primórdios do Pensamento Mórmon," em Por Estudo e Pela Fé: Ensaios em Honra de Hugh Nibley, 2 vols. (Salt Lake City: Deseret Book and F.ªR.M.S., 1990), 1:166-74.

67. Roper revisão de Mormonism: Shadow or Reality? 193.

68. Essas fontes secundárias das quais extraí a citação foram Truman Madsen e John Welch, "B.H.Roberts perde a Fé no Livro de Mórmon?" F.A.R.M.S. paper, 1985, parte 2, pág.3. Através de descuidado erro editorial de minha parte, negligenciei a colocação de "Ibid." no início do rodapé 79, na página 193 da revisão. Meu propósito original ao citar a referência à versão publicada do estudo de Roberts (Brigham Madsen, ed.B.H.Roberts: Estudos do Livro de Mórmon [Urbana e Chicago: University of Illinois Press, 1985], era chamar a atenção para o fato de que os Tanners, embora familiarizados com as declarações de Roberts, mantiveram completo silêncio a respeito da própria explicação de Roberts quanto ao propósito do estudo, quando de fato ele lança luz inteiramente diferente ao estado de sua fé e testemunho" (Roper, revisão de Jerald and Sandra Tanner, Mormonism: Shadow or Reality?, 193, n.79). Esse ainda é um ponto legítimo, uma vez que eles fizeram propaganda do livro à venda através de seu ministério e livraria por um número de anos. Welch inadvertidamente inseriu duas frases de Roberts, uma do primeiro parágrafo e outra do quarto no meio do segundo parágrafo da carta de Roberts. A palavra "this" (isto, este, esta) também foi substituída por "the" (o, a, os, as) na linha 6 do parágrafo segundo e a palavra "very" (muito, muitos, ) também foi apagada da linha 7 do parágrafo 4. Uma cópia xerográfica da carta original de Roberts, entretanto, pode ser encontrada no mesmo artigo, como Prova 6. Eu gostaria de agradecer a Jerald Tanner por trazer tal erro a meu conhecimento.

69. B.H.Roberts para Heber J. Grant e o Conselho dos Doze Apóstolos, 15 de março de 1923, Salt Lake Ci5y, Utah. (ênfase acrescentada). Uma fotocópia do documento está reproduzida na Prova 6 de Welch e Madsen, "B.H.Roberts perdeu a Fé no Livro de Mórmon?" A data do ano na carta está incorreta, e devia ser 1922, não 1923. Veja Brigham Madsen, B.H.Roberts: Estudos do Livro de Mórmon, 33. N. 65,57-48.

70. Madsen, B.H.Roberts: Estudos sobre o Livro de Mórmon, 57-58. Essa obra foi primeiramente tornada disponível através da livraria dos Tanners em outubro de 1986 e foi propagada em seu panfleto.

71. Jerald and Sandra Tanner, Mormonism: Shadow or Reality? 5ª ed. (Salt Lake City: Utah Lighthouse Ministry, 1987) 82D84.

72. Jerald and Sandra Tanner, Os Maiores Problemas do Mormonismo (Salta Lake City, Utah Lighthouse Ministry, 1989) 156-60.

73. Jerald and Sandra Tanner, "Dúvidas de B.H.Roberts", Salta Lake City Messenger 84 (abril de 1993): 10-11.

74. B.H.Roberts para Richard R.Lyman, 24 de outubro de 1927, citado em Madsen, B.H.Roberts: Estudos do Livro de Mórmon, 58-60. Roberts sentiu que a teoria de Ethan Smith, Visão dos Hebreus, "nas mãos de oponentes hábeis" poderia ser usada no futuro com o fito de embaraçar a Igreja. Com o propósito de preparar futuros crentes a se defenderem contra tais ataques, e não por duvidar da veracidade do Livro de Mórmon, que ele procedeu ao estudo. "Uma questão como essa pode possivelmente surgir algum dia, e se acontecer, seria grandemente vantajoso para nossos futuros Defensores da Fé, se tiverem conhecido um sumário completo desse assunto," in ibid, 59-60. Se a apresentação das declarações de Roberts verdadeiramente representou suas próprias conclusões sobre o Livro de Mórmon tal como clamam os Tanners, é altamente improvável que seus irmãos na Primeira Presidência e Quorum dos Doze, para quem foram escritas, tê-lo-iam mantido em uma posição de liderança pela década seguinte.

75. Roper, revisão ou Mormonismo: Shadow or Reality? 172-76. O fato de autores tais como os Tanners cometerem erros inadvertidos não é particularmente significativo, a menos que tais citações alterem, destorcem, ou suprimem informação que possam enfraquecer seus argumentos. O que acho embaraçoso nos escritos dos Tanners não é o fato de que existem erros, mas que esses exemplos freqüentemente apagam ou escondem informação que é relevante para o real suporte da questão.

76. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality? 14.

77. Jerald and Sandra Tanner, "O Livro de Mórmon, Antigo ou Moderno?" Salt Lake City Messenger 84 (abril de 1993): 7.

78. Ibid.

79. Como citado pelos Tanners, "O Livro de Mórmon, Antigo ou Moderno?" 7, de Lucy Mack Smith, Esboço Biográfico de Joseph Smith, o Profeta e Seus Progenitores por Muitas Gerações (Liverpool: Rihards, 1853), 85.

80. Ibid., 84-85.

81. Jerald and Sandra Tanner, Respondendo a Dr.Clandestine: Uma Resposta aos Anônimos Historiadores Santo dos Últimos Dias, ed. ampliada (Salt Lake City, Utah Lighthouse Ministry, 1978), 35.

82. Tanner and Tanner, Mormonism: Shadow or Reality? 95 (ênfase acrescentada).

83. Roper, revisão de Mormonism: Shadow or Reality? 171-76.

84. Tanner and Tanner, "Roper Attacks Mormonism: Shadow or Reality?" 14.


Share/Bookmark ~ quinta-feira, 7 de janeiro de 2010 0 Comentários

Related Posts with Thumbnails