Aconselharmo-nos com os Conselhos da Igreja, M . Russell Ballard – do Quorum dos Doze Apóstolos



A Igreja necessita urgentemente que os líderes, especialmente os presidentes de estaca e bispos, controlem e canalizem o poder espiritual por meio dos conselhos.




01. Antes de ser chamado como Autoridade Geral, eu trabalhava no ramo de automóveis, como meu pai. Com o passar dos anos, aprendi a gostar do som e do desempenho de um motor bem regulado. Para mim, ouvir o leve ruído de um motor de um carro em marcha lenta ou o vigoroso ronco de um motor em plena capacidade, é quase como música. A potência que esse som representa é ainda mais emocionante. Não há nada que se compare à emoção de estar ao volante de um carro cujo motor tem um ótimo desempenho, com todas as partes funcionando em perfeita harmonia. Por outro lado, nada é mais frustrante que um motor que não funciona direito. Por mais bela que seja a pintura, por mais confortável que seja o estofamento, se o motor não estiver funcionando bem, o carro não passa de uma carcaça cujo potencial não foi atingido. O motor de um automóvel pode funcionar com parte de seus cilindros, mas nunca irá tão longe, nem andará tão rapidamente, ou tão suavemente quanto o faria se estivesse devidamente regulado.

02. Infelizmente, algumas alas da Igreja não estão usando todos os seus cilindros, havendo até mesmo as que estão tentando funcionar com um único cilindro. A ala que funciona com um só cilindro é aquela onde o bispo cuida de todos os problemas, toma todas as decisões e acompanha todas as designações. Assim, como o cilindro sobrecarregado de um motor, o bispo logo estará esgotado.

03. Os bispos carregam pesadas incumbências. Eles e somente eles, portam determinadas chaves e são os únicos que podem cumprir certas responsabilidades. Mas não são chamados para ser a única solução de todos os problemas de todas as pessoas. São chamados para presidir, liderar e estender o amor de Deus a Seus filhos. O Pai Celestial não espera que façam tudo sozinhos.

04. O mesmo ocorre com os presidentes de estaca, presidentes de quóruns do sacerdócio e de auxiliares e, até com pais e mães. Todos têm responsabilidades que exigem grande parte de seu tempo, talento e energia. Mas ninguém tem que fazer tudo sozinho. Deus, o Organizador Mestre, inspirou a criação de um sistema de comitês e conselhos. Se compreendido e posto em prática da maneira adequada, este sistema irá diminuir a carga de todos os líderes, individualmente, e ampliar o impacto de seu ministério, por meio do auxílio conjunto de outras pessoas.

05. Seis meses atrás, falei deste púlpito sobre a importância do sistema de conselhos da Igreja. Falei sobre o grande poder espiritual e a orientação inspirada que podemos obter com a realização adequada de conselhos de estaca, ala e família. O Espírito continua a prestar-me testemunho de que os conselhos devidamente realizados são vitais para o cumprimento da missão da Igreja.

06. Por isso, estava ansioso para ver de que maneira minhas observações de outubro foram entendidas, particularmente por nossos fiéis e diligentes bispos. Nas sessões de treinamento que realizei em vários locais, desde a última conferência geral, dei ênfase à realização de conselhos de ala. Como parte do treinamento, convidava um conselho de ala a participar. Apresentava ao bispo um problema teórico sobre uma família menos ativa e pedia-lhe que desenvolvesse, com o conselho de ala, um plano para a reativação da família. Invariavelmente, o bispo assumia de imediato a liderança da situação e dizia: `Este é o problema, e isto é o que acho que precisa ser feito para resolvê-lo'. Em seguida, dava designações aos vários membros do conselho da ala. Era um bom exercício de delegação de responsabilidades, creio eu, mas nem sequer começava a utilizar a experiência e sabedoria dos membros do conselho para tratar do problema.

07. Por fim, pedia ao bispo que tentasse novamente, mas que, dessa vez, solicitasse idéias e sugestões aos membros do conselho, antes de fazer qualquer designação. Incentivava-o especialmente a pedir idéias às irmãs presentes. Quando o bispo abria a reunião aos membros do conselho, pedindo que todos dessem sua contribuição, era como se abrisse as comportas do céu. Um reservatório de inspiração e percepção fluía entre os membros do conselho ao planejarem como integrar a família menos ativa.

08. Ao observar que a mesma cena se repetia vez após vez, nos últimos seis meses, decidi que seria útil falar novamente a respeito da importância dos conselhos. Não falo com a intenção de censurar os que não deram a devida atenção na última vez, mas porque a Igreja necessita urgentemente que os líderes, especialmente os presidentes de estaca e bispos, controlem e canalizem o poder espiritual por meio dos conselhos. Os problemas da família, ala e estaca poderão ser solucionados se buscarmos soluções à maneira do Senhor.

09. Por experiência própria, digo que vidas são abençoadas quando os líderes usam os comitês e conselhos com sabedoria. Eles fazem o trabalho do Senhor avançar com mais rapidez, como um bom carro no seu melhor desempenho. Os membros dos comitês e conselhos têm um objetivo comum. Juntos, podem trabalhar de maneira muito mais agradável ao servirem na Igreja. Para o que pretendo expor, analisarei três dos comitês e conselhos de ala, que devem sempre seguir uma agenda previamente organizada.

10. O primeiro é o comitê executivo do sacerdócio. Os integrantes desse comitê são o bispado, o líder do grupo de sumos sacerdotes, o presidente do quórum de élderes, o líder da missão da ala, o presidente dos Rapazes, o secretário executivo da ala e o secretário da ala. Este comitê reúne-se uma vez por semana, sob a direção do bispo, para avaliar os programas do sacerdócio da ala, que incluem o templo e a história da família, o trabalho missionário, bem-estar, ensino familiar e ativação de membros.

11. O segundo é o comitê de bem-estar da ala. Inclui o comitê executivo do sacerdócio e a presidência da Sociedade de Socorro. Este comitê reúne-se pelo menos uma vez por mês, também sob a direção do bispo, para analisar as necessidades materiais dos membros da ala. Somente o bispo pode decidir o destino dos recursos de bem-estar, mas o comitê ajuda a cuidar dos pobres, planejando e coordenando o uso dos recursos da ala, inclusive tempo, talentos, aptidões, material e o serviço de solidariedade dos membros. Nesta e em outras reuniões de comitês e conselhos, freqüentemente são discutidos assuntos delicados, que exigem sigilo absoluto. [Este comitê foi descontinuado recentemente através de Carta da Primeira Presidência. Os mesmos assuntos são tratados agora no conselho da ala]

12. O terceiro é o conselho da ala. Inclui o comitê executivo do sacerdócio, a presidente da Sociedade de Socorro, o presidente da Escola Dominical, a presidente da Primária, a presidente das Moças e o encarregado do comitê de atividades. O bispo pode convidar outros para participar, se necessário. Este conselho reúne-se pelo menos uma vez por mês, para correlacionar o planejamento de todos os programas e atividades da ala e analisar o progresso da ala no cumprimento da missão da Igreja.

13. O conselho da ala reúne um grupo heterogêneo de líderes do sacerdócio e líderes das mulheres para que, juntos, possam ter uma visão ampla dos assuntos que afetam os membros da ala e da comunidade. O conselho estuda as sugestões dos mestres familiares e das professoras visitantes.

14. Recentemente, um bispo que estava preocupado com a reverência em sua ala expressou essa preocupação aos membros do conselho da ala e pediu sugestões. A presidente da Primária levantou a mão, hesitante. "Bem", disse ela, "há alguém que está sempre cumprimentando as pessoas de modo muito caloroso na capela, antes e depois da reunião sacramental. Isso distrai muito a atenção." O bispo não tinha notado ninguém em especial fazendo barulho na capela, mas disse que falaria com a pessoa que a estava incomodando. Perguntou à irmã quem era a pessoa. Ela respirou fundo e disse: "É o senhor, bispo. Sei que está somente tentando ser amigável e ajudar as pessoas, e todos apreciamos seu desejo de cumprimentar aqueles que comparecem às reuniões. Mas quando as pessoas o observam andando pela capela e conversando durante o prelúdio musical, acham que podem fazer o mesmo".

15. Vendo que os outros membros do conselho concordavam, o bispo agradeceu à irmã e pediu sugestões. O conselho logo decidiu que os membros do bispado, incluindo o bispo, deveriam sentar-se em seus lugares no púlpito, cinco minutos antes do início da reunião sacramental, para dar o exemplo de reverência na capela. Numa reunião de avaliação posterior, os membros do conselho foram unânimes em afirmar que aquele plano simples havia funcionado e a reverência na reunião sacramental melhorara sensivelmente.

16. Outro bispo estava preocupado com algo que vinha percebendo nas reuniões de jejum e testemunho da ala. Poucos membros prestavam testemunho de Cristo e seu evangelho. Em vez disso, faziam sermões, contavam roteiros de viagem, relatavam experiências pessoais não relacionadas com o evangelho e falavam de seus passeios e atividades familiares. O bispo entendia que tais assuntos eram importantes para quem falava, mas não eram testemunhos de Cristo e Seu evangelho. Perguntou ao conselho da ala: "Como podemos ensinar a importância de se usar a reunião de testemunho para testificar de Cristo e Sua Igreja restaurada, sem ofender os membros?"

17. Depois que as irmãs fizeram algumas observações, o conselho sugeriu que o bispo ensinasse aos membros o que era um testemunho e o que não era. Além disso, o conselho concluiu que os quóruns e as organizações auxiliares deveriam falar sobre o propósito das reuniões de testemunho e os mestres familiares e professoras visitantes deveriam retomar o assunto nas visitas mensais que faziam a cada uma das famílias. O bispo relata agora o seguinte: "Nossas reuniões de testemunho ficaram bem melhores . Os membros prestam testemunho de Cristo e de Seu amor por nós. A espiritualidade da ala aumentou muito. "

18. Uma das maiores preocupações das Autoridades Gerais é a falta de integração de alguns recém-conversos e dos membros menos ativos da Igreja. Se os conselhos de ala funcionarem como devem, cada pessoa recém-convertida será integrada, receberá visita de mestres familiares ou professoras visitantes, e será chamada para um cargo adequado, poucos dias após o batismo. O membro menos ativo receberá um cargo, fazendo com que se sinta útil e amado pelos irmãos da ala.

19. Os líderes da Igreja também têm expressado "preocupação com o envolvimento de membros em grupos, geralmente bastante dispendiosos, que visam aumentar o autoconhecimento, a auto-estima e o poder de tomar decisões ". Os líderes da Igreja e os membros não devem envolver-se com tais grupos. Em vez disso, "os líderes locais devem aconselhar os que desejam melhorar a própria vida a ancorarem-se firmemente nos princípios do evangelho e a adotarem práticas salutares que fortaleçam sua capacidade de enfrentar desafios ". (Boletim, Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1993-4).

20. Quando os presidentes de estaca e bispos permitem que os líderes do sacerdócio e das auxiliares, a quem o Senhor chamou para servir com eles, se tornem parte de uma equipe de resolução de problemas, coisas maravilhosas começam a acontecer. A participação dessas pessoas amplia a base das experiências e da compreensão, levando a melhores soluções.

21. Vós bispos, fortaleceis os líderes da ala, dando-lhes a oportunidade de oferecer sugestões e ser ouvidos. Preparais futuros líderes, permitindo que eles participem e aprendam. Podeis por meio desse envolvimento, aliviar bastante a vossa carga. As pessoas que se sentem responsáveis por um problema têm mais disposição de ajudar na procura de uma solução, aumentando grandemente a possibilidade de sucesso.

22. Assim que os devidos conselhos estiverem organizados e os irmãos e irmãs tiverem plena oportunidade de participar, os líderes da ala e da estaca poderão fazer mais do que apenas manter as organizações. Poderão direcionar seus esforços no sentido de encontrar maneiras de tornar este mundo um lugar melhor para se viver.

23. Os conselhos de ala certamente podem abordar assuntos como violência de quadrilhas, segurança das crianças, decadência do padrão de vida urbano ou campanhas de limpeza da comunidade. Os bispos poderiam perguntar aos conselhos de ala: "Como podemos fazer algo significativo para a comunidade?" Esse tipo de pensamento e uma participação mais ampla na melhoria da comunidade são atitudes recomendáveis para os santos dos últimos dias.

24. Venho servindo nos últimos oito anos e meio como membro de um conselho de doze homens. Viemos de ambientes diversos e trouxemos ao Conselho dos Doze Apóstolos um sortimento de experiências na Igreja e no mundo. Em nossas reuniões, nós não nos sentamos apenas, esperando que o Presidente Howard W. Hunter nos diga o que fazer. Aconselhamo-nos abertamente uns com os outros, ouvimos uns aos outros com profundo respeito pela capacidade e experiência que os irmãos trazem ao conselho. Debatemos uma imensa variedade de assuntos, desde a administração da Igreja até acontecimentos mundiais, e fazemo-lo de modo sincero e franco. As vezes debatemos assuntos durante semanas, antes de chegarmos a uma conclusão. Nem sempre concordamos durante o debate, mas quando a decisão é tomada, sempre terminamos unidos e determinados.

25. Este é o milagre dos conselhos da Igreja: ouvir uns aos outros e ouvir o Espírito! Quando nos apoiamos uns aos outros nos conselhos da Igreja, começamos a compreender como Deus toma homens e mulheres comuns e os transforma em líderes extraordinários. Os melhores líderes não são aqueles que se matam de tanto trabalhar, tentando fazer tudo sozinhos; os melhores líderes são os que seguem o plano de Deus e se aconselham com os seus conselhos. "Vinde então", disse o Senhor em uma dispensação passada, por intermédio do profeta Isaías: "e argüi-me". (Isaías 1 :18 .) Nesta última dispensação, ele repetiu a admoestação: "Juntos arrazoemos para que compreendais". (D&C 50:10 .)

26. Lembremo-nos de que o conselho básico da Igreja é o conselho familiar. O pai e a mãe deveriam aplicar atentamente os princípios mencionados hoje em seu relacionamento como casal e no relacionamento com os filhos. Fazendo isso, nossos lares poderão tornar-se um céu na Terra.

27. Irmãos, trabalhemos juntos, como nunca o fizemos, para cumprir nossas responsabilidades, a fim de descobrirmos como tornar mais eficaz o uso do maravilhoso poder dos conselhos. Peço-vos que pondereis tudo o que eu disse sobre este assunto em outubro passado, juntamente com tudo o que disse hoje.

28. Testifico que podemos trazer toda a força do plano revelado por Deus, referente à liderança no evangelho, para o nosso ministério, ao nos aconselharmos uns com os outros. Que Deus nos abençoe para que permaneçamos unidos no trabalho de fortalecer a Igreja e seus membros, é minha oração em nome de Jesus Cristo. Amém. (A Liahona, Julho de 1994, pp. 27–30.)


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Força Em Conselho, M. Russell Ballard, do Quorum dos Doze Apóstolos




Quando unimos esforços, criamos um sinergismo espiritual, que se traduz em maior eficácia decorrente de nossa ação conjunta e cooperação.



01. Nesta conferência, as Autoridades Gerais ensinaram verdades simples e preciosas a respeito do evangelho de Jesus Cristo, proferidas deste púlpito. Presto testemunho de que ouvimos "a vontade do Senhor, ... a mente do Senhor, ... a palavra do Senhor, ... a voz do Senhor e o poder de Deus para a salvação" (D&C 68:4).

02. Como o próprio Senhor disse no prefácio ao livro de Doutrina e Convênios: "O que eu, o Senhor, falei, disse e não me escuso ; e ainda que passem os céus e a terra, a minha palavra não passará, mas será inteiramente cumprida, seja pela minha própria voz, ou pela de meus servos, não importa" (D&C 1:38). Sentimos não ter ouvido a voz do Presidente Benson, do Presidente Hunter e Elder Ashton, nesta conferência.

03. Peço ajuda ao Senhor, pois desejo ensinar um importante princípio com o mesmo espírito e clareza dos irmãos que me precederam.

04. Deus reuniu um grande conselho no mundo pré-mortal para apresentar seu glorioso plano para nosso bem-estar eterno. A igreja do Senhor é organizada em conselhos, em todos os níveis, desde o Conselho da Primeira Presidência e o Quorum dos Doze Apóstolos, até os conselhos da estaca, da ala, do quorum, da organização auxiliar e da família.

05. O Presidente Stephen L. Richards disse: "A sabedoria do governo da Igreja resume-se na utilização de conselhos. Tenho experiência suficiente para saber o valor de um conselho. Raramente se passa um dia sem que eu comprove a sabedoria do Senhor na criação de conselhos para governar seu reino. Não hesito em assegurar-vos que, quando vos reunis em conselho da maneira esperada, Deus vos dará as soluções aos problemas que enfrentais" (Conference Report, outubro de 1953, p . 86).

06. Como membro dos Doze, sirvo em diversos conselhos e comitês gerais da Igreja. Reúno-me com diversos líderes das auxiliares. Juntos, aconselhamo-nos, examinamos as escrituras e oramos pedindo orientação enquanto procuramos aprender como as auxiliares podem abençoar e fortalecer de modo mais eficaz os membros da Igreja.

07. Em muitos aspectos, os conselhos gerais da Igreja funcionam de modo muito parecido com os conselhos da estaca e ala. Todos os conselhos da Igreja devem incentivar a conversa franca e aberta, consultando-se e procurando manter a comunicação clara e concisa. Os conselhos devem discutir objetivos e preocupações, tendo a compreensão mútua por meta final.

08. Os conselhos de estaca e ala são a ocasião ideal para que os líderes de todas as organizações conversem entre si e se fortaleçam. O enfoque principal das reuniões de conselho de estaca e ala deve ser coordenar atividades e deveres, não apenas marcar datas.

09. Nessas reuniões, os líderes do sacerdócio e das auxiliares devem estudar juntos suas responsabilidades e descobrir maneiras de fazer com que os programas da Igreja ajudem os membros a viver o evangelho no lar. Nos dias atuais, as pessoas e famílias precisam do auxílio sábio e inspirado da Igreja para combater os males do mundo.

10. Em recente reunião de conselho com as presidências das auxiliares femininas, as irmãs disseram-me que um número muito pequeno de mulheres da Igreja expressam interesse em receber o sacerdócio. Elas, porém, querem ser ouvidas e valorizadas, e desejam fazer contribuições significativas a estaca, ala e membros, para servir ao Senhor e ajudar no cumprimento da missão da Igreja.

11. Por exemplo, estivemos conversando, há pouco tempo, sobre a dignidade de nossos jovens para cumprir missão. A Presidente Elaine Jack disse: "Elder Ballard, as irmãs da Igreja podem dar boas sugestões sobre como preparar melhor os jovens para a missão, se forem consultadas. Afinal de contas somos as mães desses jovens!" As sugestões das irmãs podem também ajudar na questão da freqüência ao templo e em muitos outros problemas com que os líderes do sacerdócio tenham que se defrontar.

12. Irmãos, rogo-vos que procureis a contribuição vital das irmãs nas reuniões de conselho. Incentivai todos os membros do conselho a darem sugestões e idéias sobre como a estaca ou ala pode ser mais eficaz no trabalho de proclamar o evangelho, aperfeiçoar os santos e redimir os mortos.

13. O ideal seria que todos os membros de qualquer conselho da Igreja ou da família pudessem relatar suas preocupações e sugerir soluções baseadas nos princípios do evangelho. Creio que a Igreja e as famílias seriam fortalecidas, se os presidentes de estaca e bispos utilizassem as reuniões de conselho para encontrar resposta para questões como melhorar as reuniões sacramentais, melhorar a reverência, concentrar a atenção nas crianças, fortalecer os jovens, ajudar os solteiros, incluindo os viúvos e divorciados, ensinar e integrar pesquisadores e membros novos, melhorar o ensino do evangelho e muitas outras semelhantes.

14. Durante o último semestre, realizamos reuniões especiais de treinamento em cada conferência de estaca para debater os padrões morais de nossos jovens. Os participantes eram membros dos conselhos de estaca e ala. Todas as questões dirigidas a mim na sessão de perguntas poderiam ter sido debatidas de modo mais apropriado em uma reunião de conselho de ala. Contudo, os que raramente levantaram as questões sentiam ter a oportunidade de fazer perguntas, expressar suas preocupações e dar sugestões nas reuniões de conselho de suas alas.

15. Nestes tempos perigosos, precisamos que os oficiais da Igreja, homens e mulheres, se esforcem em conjunto, pois requer-se vigilância absoluta por parte dos que receberam o encargo de cuidar deste reino. Cada um de nós tem enormes responsabilidades, mas igualmente importante é a responsabilidade de nos reunirmos em conselho, num esforço conjunto de resolver os problemas e abençoar todos os membros da Igreja. Quando unimos esforços, criamos um sinergismo espiritual, que se traduz em maior eficácia decorrente de nossa ação conjunta ou cooperação, e cujo resultado é maior que a soma das partes individuais.

16. O antigo ético Esopo costumava ilustrar a força do sinergismo mostrando uma vara e pedindo a um voluntário da platéia que tentasse quebrá-la. Naturalmente, o voluntário conseguia quebrar a vara facilmente. Então Esopo ia acrescentando outras varas até que o voluntário não mais conseguia quebrá-las. A moral da demonstração de Esopo era simples: Juntos podemos gerar sinergismo que nos torna muito mais fortes do que quando estamos sozinhos.

17. Deus nunca desejou que seus filhos ficassem sozinhos. As crianças têm os pais e os pais têm a Igreja, as escrituras, os profetas e os apóstolos vivos e o Espírito Santo para ajudá-los a compreender os princípios corretos e aplicá-los no desempenho de suas responsabilidades familiares.

18. O Apóstolo Paulo ensinou que o Salvador organizou a Igreja de modo completo, com apóstolos, profetas e outros oficiais e mestres para "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo: “Até que todos cheguemos à unidade da fé" (Efésios 4:12-13). Paulo comparou os membros da Igreja e suas várias responsabilidades ao corpo: "Porque também o corpo não é um membro, mas muitos. Agora pois há muitos membros, mas um só corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele" (I Coríntios 12:14, 18, 20-21, 26).

19. As escrituras nos ensinam claramente que apesar de termos diferentes chamados e estes mudarem periodicamente, todos esses chamados são importantes para o funcionamento da Igreja. Precisamos que os quoruns do sacerdócio assumam seu papel e cumpram seu dever divinamente comissionado, assim como precisamos que a Sociedade de Socorro, a Primária, a Organização das Moças, a Escola Dominical e o comitê de atividades cumpram suas funções de vital importância. Precisamos também que os oficiais e membros de todas essas organizações inspiradas trabalhem juntos, auxiliem-se mutuamente no que for preciso para o benefício de pessoas e famílias.

20. Não se trata do trabalho de determinado homem ou mulher; é o trabalho de Deus, que está centralizado na expiação do Senhor Jesus Cristo. Tenho algumas sugestões específicas que, se seguidas, creio poderem ajudar-nos a sermos mais eficazes em nossas famílias e em chamados na Igreja.

21. Primeiro, concentrai-vos nos princípios fundamentais. Com toda certeza aprendemos a respeito desses princípios fundamentais nesta conferência. Os que ensinam devem apresentar a doutrina pura. Ensinai pelo Espírito, utilizando as escrituras e o material didático aprovado. Não alongueis nem debatais assuntos especulativos e questionáveis. Estudai os ensinamentos desta conferência nas reuniões de noite familiar e nas conversas da família: elas fortalecerão vosso lar. Num mundo repleto de pecado, conflito e confusão, podemos encontrar paz e segurança no conhecimento e cumprimento das verdades reveladas do evangelho.

22. Segundo, concentrai-vos nas pessoas. Coordenar atividades e marcar datas de eventos é algo que precisa ser feito, mas muitas reuniões de conselho começam e terminam nesse ponto. Em lugar de uma longa lista de planos e relatórios das organizações, a maior parte do tempo da reunião de conselho deve ser utilizada para se considerar as necessidades dos membros. Ao fazê-lo, o sigilo é extremamente importante. Os membros do conselho devem guardar sigilo absoluto sobre todos os assuntos discutidos nas reuniões de conselho.

23. Terceiro, incentivai a livre expressão. Isso é essencial para que o propósito do conselho seja alcançado. Os líderes e pais devem criar um ambiente que favoreça a franqueza, em que todas as pessoas se sintam importantes e todas as opiniões sejam valorizadas. O Senhor admoestou : "Que cada um fale a seu tempo, e que todos ouçam as palavras do que fala, para que quando todos houverem falado, todos se achem edificados" (D&C 88 :122, grifo nosso) . Os líderes devem reservar um tempo adequado para a reunião de conselho, lembrando-se de que devem ouvir pelo menos o tanto quanto falam.

24. Quarto, a participação é um privilégio. Esse privilégio é acompanhado de responsabilidades: responsabilidade de trabalhar dentro dos limites da organização, de estar preparados, de compartilhar, de defender vigorosamente o que consideramos ser o certo. Igualmente importante, porém, é a responsabilidade de apoiar e defender a decisão final do líder do conselho, mesmo que não concordemos plenamente com ela.

25. O Presidente David O. McKay contou-nos a respeito de uma reunião do Conselho dos Doze Apóstolos em que foi debatido um assunto de extrema importância. Ele e outros apóstolos sentiam fortemente que determinadas medidas precisavam ser tomadas e estavam preparados para expressar esse sentimento na reunião com a Primeira Presidência. Para sua surpresa, o Presidente Joseph F. Smith não os consultou, como de costume, sobre aquele assunto. Em vez disso, "ele ergueu-se e disse: 'Esta é a vontade do Senhor'. Apesar de não estar em completa harmonia com o que havíamos decidido...", escreveu Presidente McKay, "o Presidente dos Doze ... foi o primeiro a erguer-se, dizendo: 'Irmãos, proponho que esta se torne a opinião e a decisão deste Conselho'. 'Reitero a proposta', disse outro, e ela foi unânime. Não se passaram seis meses para que a sabedoria daquele líder fosse manifestada" (Cospe/ Ideais, Salt Lake City: Improvement Era, 1953, p . 264). Quando o líder do conselho chega a uma decisão, os membros do conselho devem apoiá-lo integralmente.

26. Quinto, liderai com amor. Jesus ensinou que o primeiro e maior mandamento da lei é "amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. E o segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22 :37, 39). Os líderes do sacerdócio devem liderar com "persuasão, ... longanimidade, ... mansuetude e ternura, ... amor não fingido; ... benignidade, e conhecimento puro (D&C 121:41-42). Estes são os princípios que devem guiar nosso relacionamento com o próximo na igreja de Jesus Cristo.

27. Os portadores do sacerdócio nunca devem esquecer que não têm o direito de usar a autoridade do sacerdócio como uma clava sobre a cabeça dos membros da família e nos chamados da Igreja. O Senhor disse a Joseph Smith que "quando tentamos encobrir os nossos pecados ou satisfazer o nosso orgulho, nossa vã ambição, exercer controle ou domínio ou coação sobre as almas dos filhos dos homens, em qualquer grau de injustiça, eis que os céus se afastam; o Espírito do Senhor se magoa; e, quando se afasta, amém para o sacerdócio ou a autoridade daquele homem"(D&C 121:37).

28. Em outras palavras, qualquer homem que invoca os poderes especiais do céu para os próprios interesses egoístas e procura usar o sacerdócio em qualquer grau de injustiça, na Igreja ou no lar, simplesmente não compreende a natureza de sua autoridade. O sacerdócio destina-se ao serviço, não à opressão; à compaixão, não à coerção; ao cuidado, não ao controle. Os que discordam estão agindo fora dos limites da autoridade do sacerdócio. Felizmente, a maioria de nossos pais e líderes do sacerdócio lideram com amor, assim como a maioria de nossas mães e líderes das auxiliares.

29. A liderança fundamentada no amor é acompanhada de inacreditável poder. Ele é real e produz resultados duradouros na vida dos filhos do Pai Celestial. Que Deus vos abençoe, irmãos, para que chegueis a um consenso e unidade inspirados ao vos reunirdes em conselho no intuito de servir uns aos outros. Somente assim a Igreja e as famílias começarão a se aproximar do pleno potencial de realização do bem entre os filhos de Deus na terra.

30. Sei que Deus vive e que Jesus é o Cristo. Sei que podemos desempenhar melhor nosso trabalho reunindo-nos em conselho, com união e amor. Que sejamos abençoados ao fazê-lo é a minha humilde oração, em nome de Jesus Cristo, amém. (A Liahona, Janeiro de 1994, pp. 82–84.)


Share/Bookmark ~ quinta-feira, 29 de julho de 2010 2 Comentários

Estrelas que recusaram grandes papéis


Particularmente, não consigo imaginar como seria ter outros artistas, mesmo que bons, interpretando papéis já consagrados. Veja abaixo atores e atrizes que recusaram papéis que se tornaram grandes referências no cinema. Será que bateu arrependimento? Em alguns casos, acredito que sim!


Sean Connery recusou o papel de Gandalf, dizendo que ele tinha lido o script e "nunca compreendeu".







Paltrow foi a primeira escolha de James Cameron para ser a Rose de Titanic, mas recusou. A Claire Danes foi também oferecido o papel, mas passou, porque ela tinha acabado de trabalhar com Leonardo DiCaprio em "Romeu + Julieta". Kate Winslet pediu para ser lançada no cinema e se deu bem.






Pitt foi escalado para interpretar Jason Bourne em A Identidade Bourne, mas desistiu, deixando espaço para Matt Damon.







Daryl Hannah recusou o papel de Vivian em Uma linda mulher, porque ela achava que era "degradante para a totalidade do sexo feminino".







Russel Crowe foi convidado para dar vida ao papel de Wolverine no primeiro X-Men, mas pediu muito dinheiro. O ator escocês Dougray Scott foi então lançado, mas teve que sair quando foi filmar Missão Impossível II. Então, Hugh Jackman aceitou.







Matt teve conversas com James Cameron sobre Avatar, mas não pôde aceitar o papel de Jake Sully (eventualmente desempenhado por Sam Worthington), devido a um conflito de horários com O Ultimato Bourne.







Jake Gyllenhaal também teve a oportunidade de participar do épico Avatar. Em vez disso, ele escolheu . Prince of Persia. Grande erro. Avatar passou a ser o maior filme de todos os tempos, e colocou Sam Worthington no topo listas de desejos de Hollywood. Esse deve ter se arrependido amargamente...






Roberts estava na fila para ser o principal papel feminino em Shakespeare Apaixonado no início de 1990, mas se retirou abruptamente quando Daniel Day-Lewis, seu namorado na época, se recusou a interpretar o Bardo. Alguns anos mais tarde, Gwyneth Paltrow interpretou o papel e levou um Oscar com sua atuação.







Hackman originalmente detinha os direitos de O Silêncio dos Inocentes e até chegou a considerar o papel de Hannibal "The Cannibal" Lecter. Quando se sentiu inseguro, o filme foi oferecido a Sean Connery e Jeremy Irons. Ambos recusaram, permitindo que Anthony Hopkins marcasse a história do cinema para sempre.







O papel de Forrest Gump foi oferecido a Travolta, que recusou, assim como Bill Murray e Chevy Chase.Tom Hanks acabou desempenhando o papel e levando seu segundo Oscar para casa, derrotando Travolta no processo, nomeado no mesmo ano por Pulp Fiction.







Will Smith recebeu o papel principal em Matrix de bandeja, rapidamente passou, achando o roteiro completamente confuso. Keanu Reeves foi inteligente o suficiente para agarrar a oportunidade.







Kidman ganhou um Oscar por "As Horas" e estava pronta para se reunir com o diretor Stephen Daldry em O Leitor. Quando a estrela australiana ficou grávida, no entanto, ela se retirou rapidamente, permitindo que Kate Winslet obtivesse o papel que lhe valeu o Oscar que a ela já havia sido negado cinco vezes.






Julia novamente. Desta vez, ela foi a primeira escolha para Um sonho possível. Mas acabou sendo a vez de Sandra Bullock levar o papel e o Oscar.







Selleck foi oferecido o papel de Indiana Jones em Os Caçadores da Arca Perdida, mas teve de recusar porque ele já se comprometeu a aparecer no programa de TV Magnum PI. Tom Selleck poderia ter sido a cara de Indiana Jones, mas precisou recusar porque já havia se comprometido a entrar na pele de Magnum. Com o prazo de apenas três semanas, o diretor Steven Spielberg, convenceu George Lucas a lançar Harrison Ford.





Vi no http://www.luciainthesky.net


Share/Bookmark ~ quarta-feira, 28 de julho de 2010 2 Comentários

Lenda Urbana Mórmon: Caim

 
O lugar onde começa as lendas urbanas é, sem duvida, entre os missionários. Quem já não ouviu uma história de que duas sisteres foram ensinar um homem perigoso e ele não fez nada porque viu um anjo protejendo elas (ou elderes sendo protegidos pelos três nefitas)? Quem nunca ouviu que um Apóstolo viu os três nefitas numa conferencia geral? É possivel porque acreditamos em visita e proteção de anjos e dos ministração dos três Nefitas, mas da forma como estas histórias são contadas estão mais para lenda do que fato real. Já ouvi que a banda Calypso já ouviu as palestras, pode até ter acontecido, mas bater porta na casa de um artista famoso e ainda arrumarem tempo para os missionários é dificil pra mim acreditar. As vezes, na ânsia de encontrar um famoso mórmon já fiquei sabendo vários famosos que ouviram as palestras. É entre os missionários que começam os folclores e os especuladores disseminam.


Mas de todas a lendas a maior é a de que Caim é o Pé Grande (lobisomem, homem das neves, etc). E que ele vaga sobre a face da terra.


Nenhuma escritura diz se ele vive ainda nos dias de hoje. Esta escritura "Pois, desde os dias de Caim" (Moises 5:51) sugere que viveu apenas nos seus dias. O Senhor não transformaria um homem em um monstro. Isso é contra a escritura de que o homem é a "semelhança de Deus". Caim foi amaldiçoado, mas teve uma vida normal, casou (acho que uma mulher não ia querer casar com um macaco), teve filhos e foi patriarca de uma sociedade. E ainda edificou uma cidade. Esta maldição foi um sinal ou marca e não transformação.


Por que Caim é associado ao Pé Grande?


Simplesmente por causa de dois parágrafos interessantes do livro "O Milagre do Perdão":


"Concernente ao deplorável personagem que é Caim, temos uma interessante história extraída do livro de Lycurgus A. Wilson sobre a vida de David W. Patten. Desse livro cito um extrato de uma carta escrita por Abraham O. Smoot contando suas recordações do relato de David Patten ao encontrar-se com uma pessoa invulgar e que se apresentou como sendo Caim.


Estava cavalgando em minha mula quando de repente notei um personagem bastante estranho caminhando ao meu lado. ... Eu estava sentado na sela, e ele tinha a cabeça na altura de meus ombros. Ele não usava roupa nenhuma, mas era todo coberto de pelos. Tinha a pele bem escura. Perguntei-lhe onde morava e ele respondeu-me que não tinha lar, que vagava por toda a terra, que viajava para cá e para lá. Disse que era uma criatura miserável, que enquanto estava na mortalidade fez todo o possivel para morrer, mas não conseguiu, e que sua missao era destruir as almas dos homens. Ao ouvir essas coisas, eu o repreendi em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo poder do Santo Sacerdócio,e ordenei-lhe que fosse embora, e imediatamente sumiu do alcance de meus olhos. ... (Lycurgos A. Wilson, Life of David W. Patten, Salt Lake City: Deseret News, 1900, p. 50)"


Este foi escrito pelo Presidente Spencer W. Kimball. É literatura oficial da Igreja (considerado assim quando tem a logo da Igreja no livro. No livro "Doutrinas de Salvação", por exemplo, não tem a logo da Igreja). É vendido livremente e em algumas missões os missionários podem estudar este livro.


A pergunta que fica no ar é a seguinte: por que o Presidente Kimball incluiu isto no livro dele?


Quem sou eu para dizer o que um ungido do Senhor deve fazer! Mas deve haver um propósito deste trecho, que sinceramente eu não sei. Mas vamos considerar algumas coisas:


  • Este personagem, segundo o Presidente Kimball e não Abraham O. Smoot, é Caim;
  • É alto, mais de dois metros;
  • Parece ter forma humana;
  • Não usa roupa;
  • É todo coberto de pelos;
  • Tem a pele bem escura;
  • Não tem lar. Vaga sobre a Terra;
  • Não conseguiu morrer, portanto é imortal ou, o mais coerente, não é permitido morrer até a Segunda Vinda;
  • Sua missão é destruir as almas dos homens.
  • Se for Caim, então como sobreviveu ao dilúvio? A explicação mais plausivel é que o dilúvio não tenha sido em toda a terra. E, por isso, Caim sobreviveu assim como outros animais. Ou ficou no mar mesmo já que não podia morrer?
  • Como um pessoa assim se casaria e teria filhos?
  • Os seus filhos herdaram os pelos no corpo?


Queria realmente entender o porquê este trecho foi colocado ai. Nos últimos anos a Igreja tem se preocupado demais com a sua imagem. Assuntos como poligamia e a Maçonaria foram quase que retiradas do dominio público. Por que então falar de Caim num livro aprovado pela Igreja?


A confusão começa porque esta descrição de Caim é  mesma que fazem do Pé Grande, segundo as testemunhas que dizem tê-lo visto.


Quem é o Pé Grande?


Duas noticias que vi no G1.com sobre o Pé Grande:


Primeira noticia:


Casal diz ter visto 'Pé-grande' atravessando estrada nos EUA.


Um casal que mora na cidade de Leeds, no estado do Maine (EUA), disse que viu na última segunda-feira (8) um "Pé-grande" atravessando a estrada perto da divisa entre Greene e Leeds, segundo a emissora de TV "WGME".


O casal contou que o "Pé-grande" tinha cerca de 2,15 metros de altura e o corpo peludo.


Nos últimos 25 anos, de acordo com a "WGME", houve numerosos relatos da presença do "Pé-grande" na região. Muitos moradores chegaram acreditar que a história pudesse ser real.


Segunda noticia:


Americano alega ter visto o 'Pé-grande' na Carolina do Norte.


O norte-americano Tim Peeler disse, em entrevista à emissora "WCNC-TV", que teria visto o "Pé-grande" na semana passada no condado de Cleveland, no estado da Carolina do Norte (EUA). O homem afirmou que a criatura tinha mais de 3 metros de altura.



Peeler chegou a fazer um desenho para mostrar como ele seria. Além da altura, o homem contou que ele tinha seis dedos em cada mão. Quando o policial Mark Self chegou para atender a ocorrência, o suposto "Pé-grande" já tinha sumido na mata.


Descrição do Pé Grande no site do Discovery Brasil:


"O Pé Grande é uma criatura lendária que anda em áreas remotas do mundo. Ele tem nomes diferentes em lugares diferentes: no Tibet, onde ele caça os Himalaias, ele é chamado de Yeti ou Abominável Homem das Neves; ele é Mapinguari na Amazônia; Yowie na Austrália; e na América do Norte ele é conhecido como o Homem do Gelo.



Onde quer que ele seja visto, a descrição é sempre a mesma. Cerca de 2 a 2,7 metros de altura, coberto de pêlo, com uma cabeça pequena e sobrancelha grossa.


Alguns acreditam que ele seja um humanóide de verdade que há séculos se esconde em florestas e montanhas. Os cépticos dizem que o misterioso ‘Pé Grande’ não passa de um urso grisalho que fica de pé em suas patas traseiras."


Encontros com o Pé Grande




Este video é o mais famoso. Nele supostamente o Pé-Grande anda tranquilamente na floresta:







Este filme foi feito por Roger Patterson and Bob Gimlin, em 20 de Outubro de 1967. Após 40 anos, este filme é a melhor evidência de que o Pé Grande existe. Saiba mais aqui e na Organização dos Pesquisadores de Campo do Pé-grande dos Estados Unidos. Também aqui.










No Ceticismo Aberto eu vi:


Pé Grande Ninja





"Muito é feito sobre a perfeição do filme Patterson-Gimlin do que seria uma Pé-Grande. Karl Rose é muito mais cético, e oferece acima sua opinião sobre como “Patty”, a Pé-Grande, seria de perto. Apenas um homem em um traje, com o rosto pintado de preto e um buraco estilo ninja para poder enxergar."


Alguns acreditam que o ser peludo é o artista global Tony Ramos tirando férias no Canadá:







Há controversias se o Pé-Grande existe ou não. Se é um urso ou um ser animal desconhecido.


Conclusão


A comparação de Caim com o Pé-Grande provavelmente não existiria se o Presidente Kimball não fizesse um comentário a respeito de Caim. Se ele foi infeliz ou não, não quero julgar. Com certeza deve haver um propósito. Mas pelo que as pessoas acreditam, este Pé-Grande é muito peludo e "gorila demais" para ser o Caim de Abraham O. Smoot. Prefiro ficar com que as escrituras dizem porque especulação não é comigo.


Share/Bookmark ~ terça-feira, 27 de julho de 2010 27 Comentários

Top Parceiro - Anjo Morôni




Grande blog SUD que descobri recentemente. Sempre atualizado e interessante. Vale a pena inscrever lá com o seu e-mail para sempre estar por dentro.





Share/Bookmark ~ segunda-feira, 26 de julho de 2010 0 Comentários

Auto-avaliação de Principios Básicos


1. ORO SILENCIOSAMENTE, COM TEMPO E REVERÊNCIA, PELO MENOS DUAS VEZES AO DIA?


2. ESTUDO AS ESCRITURAS INDIVIDUALMENTE TODOS OS DIAS PARA NUTRIR MEU ESPÍRITO?

3. LEIO AS ESCRITURAS COM MINHA FAMÍLIA DIARIAMENTE?

4. REALIZAMOS A REUNIÃO FAMILIAR SEMANALMENTE?

5. JEJUO PELO MENOS UMA VEZ POR MÊS E PAGO UMA OFERTA DE JEJUM GENEROSA?

6. PAGO MEU DÍZIMO HONESTAMENTE?

7. ASSISTO A TODAS AS REUNIÕES QUE DEVO E PARTILHO DO SACRAMENTO SEMANALMENTE. (D&C 59: 9-13)?

8. GUARDO O DIA DO SENHOR ADEQUADAMENTE. BÊNÇÃOS: PAZ NESTE MUNDO E VIDA ETERNA NO MUNDO VINDOURO. AS ALTURAS DA TERRA?

9. SIRVO DILIGENTEMENTE NO MEU CHAMADO NA IGREJA?

A - BUSCO REVELAÇÃO PESSOAL?

B - ESTUDO OS MANUAIS?

C - PLANEJO?

D - TRABALHO COM AFINCO?

10. FAÇO ALGO PELO MEU PRÓXIMO E PELA COMUNIDADE A FIM DE SER CARIDOSO E ALTRUÍSTA. (OFERTA DE JEJUM GENEROSA)?

11. FAÇO O TRABALHO MISSIONÁRIO?

A - DOU REFERÊNCIAS AOS MISSIONÁRIOS?

B - DIVIDO COM OS MISSIONÁRIOS?

C - COMPARTILHO MEU ALIMENTO COM OS MISSIONÁRIOS?

D - PRESTO MEU TESTEMUNHO SEMPRE QUE POSSO?

12 - FAÇO MEU TRABALHO DE MESTRE FAMILIAR / PROFESSORA DILIGENTEMENTE. (É MAIS DO QUE VISITAR APENAS)?

13. SOU / ESTOU ME TORNANDO AUTO-SUFICIENTE?

A - ESTOU ESTUDANDO PARA AUMENTAR MINHA CAPACIDADE?

B - ESTOU APERFEIÇOANDO-ME EM MINHA PROFISSÃO?

C - ECONOMIZO UM POUCO TODOS OS MESES?

D - ARMAZENO ALGUM ALIMENTO TODOS OS MESES?

E - EVITO DÍVIDAS DESNECESSÁRIAS, DISTINGUINDO ENTRE DESEJOS E NECESSIDADES?

14. Evito discussões ou maledicências. (Mosías 2: 32-33)?

15. Sou honesto e íntegro?

16. Guardo a lei de castidade?



QUANDO EU ESTIVER FAZENDO TODAS ESSAS COISAS, TEREI COMEÇADO A SER OBEDIENTE AO QUE O SENHOR ME MANDA ATRAVÉS DE SEUS PROFETAS E PODEREI COMEÇAR A RECEBER MAIS BÊNÇÃOS.


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Photoshop Na Relação



meupedeabobrinha.wordpress.com
telegraph.co.uk


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