Dissertações Sobre a Fé - Terceira Dissertação

~ quinta-feira, 1 de julho de 2010

1. Na segunda dissertação mostrou-se como foi que o conhecimento da existência de Deus, veio ao mundo, e por que meios os primeiros pensamentos foram sugeridos às mentes dos homens, que tal ser existiu realmente: e que foi pela razão do conhecimento de sua existência, que houve uma fundação colocada para o exercício da fé nele, como o único ser em quem a fé poderia centrar para a vida e salvação. Pois a fé não poderia centrar em um ser cuja existência nós não tivemos nenhuma idéia; porque a idéia de sua existência em primeiro lugar, é essencial ao exercício da fé nele. Romanos 10:14.


2. Obeservemos agora que três coisas são necessárias para qualquer ser racional e inteligente exercer fé em Deus para a vida e salvação.

3. Primeira, ter a idéia de que Ele realmente existe.

4 Segunda, ter uma noção correta sobre Seu caráter, perfeições e atributos.

5. Terceira, o conhecimento real de que o curso que sua vida está seguindo está de acordo com Sua vontade (de Deus). Pois sem o conhecimento desses três importantes fatos, a fé em todo ser racional seria imperfeita e improdutiva; todavia, com esta compreensão, ela pode tornar-se perfeita e frutífera, abundante em obras de justiça, para o louvor e glória de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

6. Tendo previamente se tornado familiar com a maneira que a idéia de sua existência veio ao mundo, tão bem quanto o fato de sua existência, prosseguiremos em examinar seus caráter, perfeições e atributos, a fim de que essa classe possa ver, não somente os motivos que têm para o exercício da fé nele para a vida e salvatção, mas as razões que todo o mundo, também, tão distante como a idéia de sua existência estende, pode ter para exercitar a fé nele, o Pai de todos os seres vivos.

7. Como estamos endividados com uma revelação que Deus faça de si mesmo para a suas criaturas, em um primeiro momento, para a idéia de sua existência, de iguam maneira estamos estamos endividados com as revelações as quais Ele tem nos dado para uma correta compreensão correta de seus caráter, perfeições e e atributos; porque, sem as revelações que Ele tem nos dado, nenhum homem procurarando poderia encontrar (Jó 11:7-9). I Cor. 2:9-11.

8. Tendo falado muito, procederemos a examinar o caráter que as revelações tem nos dado de Deus.

9. Moisés nos deu o seguinte registro em Êxodo 34:6; Salmos 103:6-8; Salmos 103:17,18; Salmos 90:2; Heb. 1:10-12; Tiago 1:17, Malaquias 3:6.

10. O Livro de Mandamentos, capítulo 2, começando na terceira linha do primeiro parágrafo: (D&C 3:2). Livro dos commandments, capítulo 37, versículo 1 (D&C 35:1)

11. Números 23:19; 1 João 4:8; Atos 10:34-35.

12. A partir dos testemunhos anteriores, aprendemos as seguintes coisas a respeito do caráter do Deus.

13. Primeiro, ele era Deus antes que o mundo fosse criado, e o mesmo deus que era depois que foi criado.

14. Segundo, Ele é misericordioso e gracioso, lento para irritar-se, abundante em bondade, e que era desde a eternidade, e continuará sendo para a eternidade.

15. Terceiro, Ele não muda, ne há variação Nele; mas Ele é o mesmo de eternidade para eternidade, sendo o mesmo ontem hoje e para sempre; e que seu curso é um círculo eterno, sem variação.

16. Quarto, Ele é um Deus de verdade e não pode mentir.

17. Quinto, Ele não faz acepção de pessoas: mas em cada nação aquele que teme Deus e trabalha em retidão é aceito por ele.

18. Sexto, Ele é amor.

19. Um conhecimento desses atributos no caráter divino, é essencialmente necessário, a fim de que a fé de todo o ser racional possa se centrar Nele para a vida e salvação. Pois se ele não, no primeiro momento, acreditar ser o Deus, isto é, o criador e mantenedor de todas as coisas, não poderia centrar sua fé Nele para a vida e salvação, pois o medo deveria ser maior do que ele o que frustraria todos os seus planos, e ele, como os deuses pagãos, seria incapaz de cumprir suas promessas; mas vemos que Ele é Deus sobre tudo, de eternidade para eternidade, criador e o mantenedor de todas as coisas, nenhum medo pode existir nas mentes daqueles que põem sua confiança Nele, de modo que neste respeito sua fé possa ser vacilante.

20. Mas segundo; a menos que Ele fosse misericordioso e gracioso, lento a se irritar, longânimo e cheio de bondade, tal é a fraqueza da natureza humana, e tão grande a fragilidade e as imperfeições dos homens, que a menos que acreditem que estas excelências existem no divino caráter, a fé necessária para a salvação não poderia existir; a dúvida tomaria o lugar da fé, e aqueles que conhecem a sua fraqueza e responsabilidade ao pecar estariam em dúvida constante de salvação se não fosse pela idéia que têm da excelência o caráter de Deus, que é lento para se irritar e longânimo, de uma disposição para o perdão, e que perdoa iniquidade, a transgressão e o pecado. Uma idéia destes fatos afasta a dúvida, e faz a fé extremamente forte.

21. Mas é igualmente necessário que os homens tenham a idéia de que é um deus que não muda, a fim ter fé Nele, assim como deve ter a idéia que é gracioso e longânimo. Pois sem a idéia da imutabilidade do caráter da deidade, a a dúvida tomaria o lugar da fé. Mas com a idéia de que ele não muda, a fé se prende nas excelências de seu caráter com confiança, acreditando que ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e que seu curso é um círculo eterno.

22. E novamente, a idéia que é um Deus de verdade e não pode mentir, é ingualmente necessária ao exercício da fé Nele, como a idéia de sua imutabilidade. Pois sem a idéia de que era um Deus de verdade e não podia mentir, a confiança necessária para ser colocada em sua palavra a fim de exercitar fé Nele, não poderia existir. Mas tendo a idéia de que não é homem que pode mentir, dá o poder às mentes dos homens para exercitar fé Nele.

23. Mas também é necessário que os homens tenham uma idéia de que não faz acepção de pessoas; pois com a idéia de todas as outras excelências de seu caráter, e esta faltando, os homens não poderiam exercitar a fé Nele, porque se fizasse acepção de pessoas, não poderiam dizer quais seriam os seus privilégios, nem se foram autorizados a exercitar a fé Nele, ou se estivessem autorizados a fazer tudo, tudo deveria ser em confusão; mas tão logo as mentes dos homens se tornam familiarizado com a verdade neste ponto, que ele não faz acepção de pessoas, que eles vêem que têm a autoridade pela fé para ter a vida eterna, as riquezas do céu, porque Deus não faz acepção de pessoas, e que cada homem em cada nação tem o mesmo privilégio.

24. E por último, mas não menos importante para o exercício da fé em Deus, é a idéia de que Ele é amor; pois com todas as outras excelências em seu caráter, sem este para influenciá-las, els não poderiam ter tal poderoso domínio sobre a mente dos homens; mas quando a idéia de que Deus é amor é plantada na mente, que não pode ver o motivo justo que os homens de cada nação, reino e lingüa tem para exercitar fé em Deus para obter a vida eternal?

25. Da descrição acima do caráter da Deidade, o qual é dado nas revelações aos homens, há uma fundação certa para o exercício da fé Nele entre cada povo, nação e reino, de eras a eras, de geração a geração.

26. Deixe-nos aqui observar que o antecedente é o caráter que é dado de Deus em suas revelações aos saintos dos dias antigos, e é também o caráter que é dado Dele em suas revelações aos santos dos últimos dias, de modo que aqueles santos dos dias antigos e esses dos últimos dias, são ambos semelhantes nesse respeito; os santos dos últimos dias com bons motivos para exercitar fé em Deus, como os santos dos dias antigos tiveram; porque o mesmo caráter é dado Dele a ambos.

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