Dissertações Sobre a Fé - Sexta Dissertação
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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Joseph Smith
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1. Tendo tratado nas dissertações das idéias, do caráter, perfeições, e atributos de Deus, procederemos agora a tratar do conhecimento que as pessoas devem ter, para que o curso de vida que perseguem esteja de acordo com a vontade de Deus, de modo que sejam capazes de exercer fé Nele para vida e salvação.
2. Este conhecimento toma um importante lugar na religião revelada, pois foi em razão disto que os antigos foram capazes de perseverar como vendo aquele que é invisível. Um conhecimento atual para qualquer pessoa, que o curso de vida que leva esta de acordo com a vontade de Deus, e essencialmente necessário para capacita-lo ater aquela confiança em Deus sem a qual nenhuma pessoa pode obter a vida eterna. Foi isso que capacitou os antigos santos a perseverar em todas suas aflições e perseguições, a aceitar com gozo a espoliação de seus bens, sabendo (não meramente crendo) que eles tinham uma mais permanente substancia. Hebreus 10:34.
3. Tendo a segurança de que eles estavam trilhando um curso de vida que estava de acordo com a vontade de Deus, foram capazes de aceitar, não somente o saque de seus bens e a perda de sua substancia, alegremente, mas também sofreram a morte em suas formas mais horríveis; sabendo (não meramente acreditando) que quando esta casa terrena de seus tabernáculos fosse dissolvida, eles tinham uma construção de Deus, uma casa feita não por mãos, eterna nos céus. Coríntios 5:1.
4. Assim foi, e sempre será, a situação dos santos de Deus, que a menos que tenham um conhecimento atual que o curso da vida que estão seguindo esteja de acordo com a vontade de Deus, crescerão duvidosos em suas mentes, e fraquejando; pois assim tem sido e sempre será, a oposição no coração dos descrentes e daqueles que não conhecem a Deus contra a pura e inadulterada religião do céu (a única coisa que assegura a vida eterna), que eles seguirão ao estremo tudo que adora a Deus de acordo com suas revelações, recebem a verdade no amor de verdade, e submetem a si mesmos a serem guiados e dirigidos por sua vontade; e os dirigira para tal extremidade que nada menos que um conhecimento atual de que seremos favoritos do céu, e tendo abraçado a ordem das coisas as quais Deus tem estabelecido para a redenção do homem, os capacitarão a exercer aquela confiança nele, necessária para sobrepujar o mundo, e obter aquela coroa de glória a qual está reservada para aqueles que temem a Deus.
5. Pra um homem jogar fora tudo, seu caráter e reputação, sua honra aplausos, seu bom nome entre os homens, suas casas, suas terras, seus irmãos e irmãs, sua esposa e filhos, e mesmo também sua própria vida – contando todas as coisas sem valor e largando tudo pela excelência do conhecimento de Jesus Cristo – requer mais que uma mera crença ou disposição que ele está fazendo a vontade de Deus; mas sabendo atualmente, que quando estes sofrimentos estiverem findados, ele encontrará o descanso eterno, e será um participante da glória de Deus.
6. Pois a menos que uma pessoa saiba que está andando de acordo com a vontade de Deus seria um insulto a dignidade do criador dizer que isso pode ser participante de Sua glória quando se vive de acordo com as coisas desta vida. Mas quando se tem um conhecimento, e mais seguramente sabe que esta fazendo a vontade de Deus, sua confiança pode ser igualmente forte para que ele seja um participante da glória de Deus.
7. Deixe-nos agora observa, que uma religião que não requer sacrifício de todas as coisas nunca tem poder suficiente para produzir a fé necessária para a vida e salvação; pois, desde a primeira existência do homem, a fé necessária para o gozo da vida e salvação jamais pode ser obtida sem o sacrifício de todas as coisas terrenas. Foi através deste sacrifício, e só através dele, que Deus tem ordenado que o homem possa gozar a vida eterna; e é através do meio do sacrifício de todas as coisas terrenas que o homem, pode atualmente saber que eles estão fazendo as coisas que são agradáveis a vista de Deus. Quando um homem tem oferecido em sacrifício tudo o que tem pelo amor de verdade, nem mesmo retendo sua própria vida, e crendo ante Deus que ele tem sido chamado para fazer este sacrifício porque fazer a vontade de Deus, ele sabe mais seguramente, que Deus aceita e aceitará seu sacrifício e oferenda, e que ele não busca ou buscará Sua face em vão. Nestas circunstancias, então, ele poderá obter a fé necessária para alcança a vida eterna.
8. E vão as pessoas suporem que eles são herdeiros, ou poderão ser herdeiros, com aqueles que tem oferecido tudo que e seu em sacrifícios, e através deste meio obter fé em Deus a favor com ele de modo a obter a vida eterna, a menos que eles, de igual modo, ofereçam a ele o mesmo sacrifício, e através daquela oferta obter o conhecimento de que eles são aceitáveis.
9. Foi oferecendo sacrifícios que Abel, o primeiro mártir obteve o conhecimento de que ele foi aceito por Deus. E desde os dias do reto Abel também e tempo presente o conhecimento que os homens são aceitáveis a vista de Deus e obtido pela oferta de sacrifícios. E nos últimos dias, antes que o Senhor venha, ele ira reunir junto a seus santos que tem feito convenio com ele por (através) sacrifício. Salmos 1:3-5. “transcrever...”.
10. Aqueles, então, que fazem sacrifício, terão o testemunho de que o seu curso e agradável a vista de Deus; e aquele que tem este testemunho terão fé para alcançar a vida eterna e serão capazes, através da fé, de perseverar ate o fim, e receber a coroa que esta reservada para aqueles que amam a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas aqueles que não fazem o sacrifício não podem gozar desta fé pois o homem esta dependente deste sacrifício de modo a obter esta fé: portanto ele não poderão alcançar a vida eterna pois as revelações de Deus não podem garantir a eles a autoridade para assim o faze-lo, e sem essa garantia a fé não pode existir.
11. Todos os santos de quem temos registro em todas as revelações de Deus que são extensas, obtiveram o conhecimento que eles tinham de sua aceitação na vista de Deus através do sacrifício que ofereceram a Ele: e através do conhecimento assim obtido sua fé se tornou suficientemente forte para alcançar a promessa da vida, eterna, e para perseverar como vendo aquele que é invisível; e foram capazes através da fé, de combater os poderes das trevas, contender contra as forças do adversário, sobrepujar o mundo e obter o fim de sua fé, mesmo a salvação de suas almas.
12. Mas aqueles que não tem feito este sacrifício para Deus não saberão se o curso de vida que vivem é agradável a sua vista; pois seja qual for suas crenças ou suas opiniões é uma matéria de duvidas e incertezas em suas mentes e onde duvida e incerteza estão, não ha fé, nem pode haver. Pois duvida e fé não pode existir na mesma pessoa ao mesmo tempo; pois aquela pessoa sob o qual a mente esta sob duvida e medo, não pode ter uma inabalável confiança; e onde não há confiança inabalável a fé e fraca e onde a fé é fraca as pessoas não serão capazes de contender contra toda oposição, tribulação e aflição as quais eles terão que enfrentar de modo a serem herdeiros com Jesus Cristo; e eles crescerão temerosos em suas mente, e o adversário terá poder sobre eles e os destruirá.
OBS: esta dissertação e tão clara e os fatos aqui explanados tão evidentes que se torna desnecessário formar um catecismo (perguntas e respostas) sobre ela. O estudante é todavia, instruído à entregar o assunto a consideração de suas memórias.
O excerto a seguir não e uma parte das dissertações de fé.
Tem existido varias espécies de idolatria nas diferentes eras do mundo. O sol, a lua, as estrelas, as bestas, crocodilos, serpentes, flamejantes, imagens de madeira, de pedra e de bronze tem sido eregidas como deuses, e adoradas por inumeráveis multidões. Mas o sistema de idolatria, inventado pela moderna cristianidade ultrapassa em absurdo qualquer coisa que tenhamos ouvido anteriormente. Um dos mais celebres adoradores deste novo descoberto Deus, em sua Teoria Física da Outra Vida, diz, “um espírito desencorpado, ou nós melhor podemos dizer, um espírito sem corpo, ou mete partilhada que esta em lugar nenhum. Lugar e uma relação pertencente a extensão; e abstrato da matéria, e em se falando daquilo que nós negamos que tem qualquer propriedade em comum com isso (a meteria), não pode por si mesmo ser sujeito a nenhuma de suas condições; e nós poderíamos muito bem falar de um espírito puro que e duro, sólido, ou vermelho, ou que de dimensão de um (01) pé cúbico, como dizer de que ele esta aqui ou lá. É somente num senso popular e impróprio que qualquer afirmação como essa e feita concernente o espírito infinito, ou como nós falamos de Deus como presente em toda a parte. Deus está em todo lugar em um especifico senso, embora incompreensível para mente finita, tanto quanto sua relação ao espaço e extensão peculiares a infinitude. Usando os termos como os usamos por nós mesmos, Deus não está AQUI ou LÁ, tanto quanto Ele existe AGORA e SEMPRE”. Esta espécie de idolatria, de acordo com a citação precedente, se aproxima tanto do ateísmo, que ninguém pode dizer a diferença. Leitor pode você ver a diferença? Um Deus “sem um corpo”. Um Deus “sem parte”. Um Deus que não pode estar “aqui ou lá”. Um Deus que esta “em lugar nenhum”. Um Deus que não pode existir “agora e sempre”. Um Deus que não existe em “tempo nenhum”. Um Deus que não tem extensão – nem “partes”- nem relação concebível ao Tempo ou Espaço. Oh tolice da moderna criatividade. Um pio nome para ateísmo. Alguns contudo podem pensar que eu não tenho caridade o suficiente. Mas porque eu teria caridade por um Deus que não possui “partes”- nem relação para o com espaço? Deixe-o primeiro ter caridade por Ele mesmo. Mas isso será impossível; pois Ele é um Deus “sem paixões”. Ele não pode ter caridade nem amor por si mesmo nem por ninguém mais. Não há perigo de ofende-lo; pois um Deus sem paixões não é capaz de se irar. Uma das pessoas desse Deus imaginário tem sido dito que foi crucificado. Mas isto deve ser um triste engano; pois seria impossível crucificar uma porção de alma coisa que não tem “partes”. A razão então pela qual o povo não tem recebido qualquer palavra do Grande Rei, é porque eles têm peticionado ao Deus errado. Poderia você esperar que sua majestade, a Rainha da Inglaterra respondesse suas petições se você tivesse dirigido para algum príncipe africano? Poderia você esperar do Deus do céu responder uma petição que foi dirigida para um Deu Hindu? Si então, vossas petições são dirigidas para um Deus sem corpo e paixões do moderno cristianismo, vós não estareis surpresos se o verdadeiro Deus não desse atenção a elas. Vós não podeis esperar que o verdadeiro Deus de qualquer resposta as petições oferecidas para qualquer outro ser. (por Orson Pratt, O Reino de Deus, no. 2, pág. 3 – 4 Liverpool, 31/Outubro/1848 ).
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